O Manchester United conseguiu uma vitória importantíssima para o que pode vir a ser a definição da segunda posição no campeonato, este sábado, e José Mourinho não quer saber se os adeptos acham que foi merecida ou não. Certo é que os Red Devils aumentaram o fosso para os perseguidores numa semana altamente desgastante. Marcus Rashford, aproveitou a titularidade para mostrar serviço, marcando em dose dupla.

Rashford a dobrar

Man_United_Rashford

Rashford foi o marcador mas os dois golos do United tiveram a co-autoria de Lukaku.

O jogo grande da jornada acabou com a vitória da equipa de José Mourinho. Sem poder contar com Paul Pogba, lesionado, o treinador português optou por deslocar Alexis Sánchez para o meio, na ligação entre o meio-campo e o setor mais adiantado. O chileno continua sem deslumbrar mas Mata, Rashford e Lukaku entendem-se muito bem lá na frente. A primeira parte do Manchester United foi de qualidade. Claro que há logo quem clame que a equipa da casa só foi duas vezes à baliza contrária. Mas fez dois golos, e isso chama-se eficácia máxima. Marcus Rashford foi o autor de ambos os tentos do United, aos catorze e vinte e quatro, aproveitando a titularidade para mostrar serviço. Mas nos dois lances de concretização Romelu Lukaku foi fundamental. O belga segurou a bola lançada para a frente por David de Gea das duas vezes e no geral fez a cabeça em água a Dejan Lovren e Virgil van Djik. No segundo tempo o Liverpool melhorou bastante e encostou o United às cordas, que, como se sabe, é para o lado que Mourinho dorme melhor. Ainda assim, o único golo dos visitantes foi um alívio de Eric Bailly, a meio da segunda parte.

Numa semana com três jogos decisivos – na terça-feira recebe o Sevilla para a segunda mão da eliminatória europeia e no sábado o Brighton, a contar para os quartos de final da Taça de Inglaterra – O Manchester United já garantiu o primeiro grande objetivo. Três pontos frente a um grande rival, que era também o mais direto perseguidor, e consolidar assim o segundo posto na Liga Inglesa: leva agora quatro pontos de vantagem sobre os Spurs, cinco sobre os Reds.

Spurs reagem à lesão de Kane

No domingo o Tottenham foi vencer ao terreno do Bournemouth (1-4), apesar de ter sido a equipa de Eddie Howe a abrir o marcador, logo aos sete minutos. No entanto, o jogo fica marcado pela lesão de Harry Kane, que teve que ser substituído pouco passava da meia-hora de jogo. A lesão é no tornozelo e o comunicado do clube londrino diz que só lá para terça-feira será possível fazer exames mais exaustivos para aferir da gravidade do problema, assim que o inchaço o permitir. Há algum receio que o problema obrigue o avançado inglês a uma ausência prolongada. No imediato, o impacto de perder a maior referência ofensiva foi até positiva. O Tottenham entrou algo apático na partida, provavelmente ainda a remoer a eliminação na Liga dos Campeões, mas depois da substituição, a equipa reagiu em força. Dele Alli repôs a igualdade no minuto seguinte, a cruzamento de Serge Aurier. A partir daí, Son fez valer o seu grande momento de forma, bisando no encontro. O laterar costa-marfinense também esteve em grande destaque já que além da assistência para o primeiro fez também o golo que fechou a contagem, em cima dos noventa.

Os Spurs sobem ao terceiro lugar, por troca com o Liverpool, com sessenta e um e sessenta pontos, respetivamente. Sem a distração e desgaste da Liga Milionária, a meta de Pochettino, que falava em terminar a época no segundo lugar, ganha mais significado ainda.

Chelsea e Arsenal, ambos a jogar em casa, regressaram às vitórias na jornada trinta. Os Blues bateram o Crystal Palace (2-1) pela margem mínima; os Gunners conseguiram um triunfo contundente sobre o Watford, depois de um resultado muito animador na Liga Europa.

Boas Apostas!