Se os Jogos Olímpicos são uma das máximas expressões competitivas do basquetebol de seleções, as provas que dão o apuramento para os Olímpicos costumam já ser marcadas pelo interesse e pela combatividade das melhores equipas do mundo. O mês de agosto marcará o início das provas que dão direito a bilhetes para o Rio de Janeiro e nas Apostas Online vamos estar atentos às equipas que nos oferecerão espetáculo nas Olimpíadas do próximo ano.

Para começar, os Estados Unidos, como equipa campeã do mundo, foram os primeiros a garantir lugar na competição. O Brasil espera ter o seu lugar confirmado na próxima semana, como país organizador, enquanto Oceânia, África, América, Europa e Ásia tratarão de, nos próximos meses, garantir os seus representantes.

Oceânia

Com apenas a Austrália e a Nova Zelândia a lutarem pela qualificação, o bilhete olímpico será entregue em dois jogos, a disputar a 15 e a 18 de agosto, a serem disputados em Melbourne (Austrália) e Wellington (Nova Zelândia).

Os australianos são os grandes dominadores do basquetebol neste continente, ainda que a Nova Zelândia tenha conseguido, nos anos mais recentes, apresentar também seleções competitivas, sendo que o derrotado deste apuramento entrará como um dos bem cotados candidatos a conseguir um lugar por via do playoff Mundial.

África

O Afrobasket 2015, a ser jogado na Tunísia, terá o apelativo de entregar um bilhete olímpico ao campeão. A equipa da casa é um sólido concorrente a consegui-lo, mas Angola, orientada por Moncho López, treinador do FC Porto, estará nesta prova para conseguir confirmar nova presença entre os melhores do mundo.

Moncho Lopez Angola

O espanhol Moncho Lopez lidera os angolanos

A equipa de Angola é campeã em título do Afrobasket, mas com a novidade no comando técnico, quis deixar bem claro que vai elevar a fasquia dos resultados conseguidos em Mundiais e Olímpicos. Quem também chega com alguma esperança é a seleção de Cabo Verde, que terá Luís Magalhães como treinador, e apresenta uma geração de jogadores também muito forte, podendo aspirar a fazer alguma mossa nesta prova.

Seguiremos com interesse outro representanto lusófono, Moçambique, ainda que a equipa surja menos cotada numa prova em que Egito, Senegal e Nigéria também se deverão apresentar como equipas capazes de dar luta pelo título.

América

A Cidade do México será a sede de um apuramento olímpico que nos permitirá ver como as equipas presentes no Panamericano evoluem e completam-se para um objetivo mais importante. O Brasil jogará esta prova já a saber se tem, ou não, o apuramento garantido, mas apresentar-se-á sempre como um candidato à vitória. Será de esperar que a Argentina apresenta melhores e mais fortes argumentos, depois da desilusão demonstrada na prova que se disputou no Canadá.

Entre os outsiders, será de considerar a equipa do México, a jogar em casa e com potencial para se reforçar com mais jogadores de topo, enquanto Canadá, Porto Rico e Venezuela também deverão atrair as suas estrelas NBA para marcarem presença nesta prova e, através desses reforços, solidificarem a sua candidatura a uma presença olímpica, que terá dois bilhetes à espera para os finalistas do Torneio das Américas.

Europa

O Eurobasket será jogado em setembro, com um formato inovador, que dispersa as partidas por várias cidades europeias. Os quatro grupos constituídos dão-nos já algumas indicações de quem chega com maiores aspirações, ainda que alguma incerteza quanto aos plantéis e o imenso equilíbrio entre várias das equipas possa fazer com que seja prematuro apontar candidatos.

Spanoulis Grécia

Spanoulis quer reencontrar os americanos

Ainda assim, no Grupo A será seguramente a Rússia e a França a lutar pelo topo, enquanto no Grupo B a Espanha e a Sérvia apresentem maiores responsabilidades. No entanto, com Turquia e Itália também na contenda, haverá que dar atenção à possível surpresa.

Do Grupo C teremos oportunidade de ver a Grécia como conjunto com maior potencial, ainda que os duelos com Croácia e Eslovénia não se adivinhem nada fáceis. No Grupo D, a Lituânia parece não ter um concorrente à sua altura, embora o extremo equilíbrio entre as outras cinco seleções possa acabar por revelar uma qualificação muito interessante.

Ambos os finalistas conseguem o apuramento olímpico, sentindo-se também grande disputa pelos lugares que estão em aberto para o playoff Mundial.

Ásia

Os asiáticos são os últimos a disputar o seu campeonato de qualificação olímpica. A prova está marcada para a China e ainda espera que se complete o total de equipas através das pré-qualificações do Este e do Sul da Ásia.

O país organizador, a China, entra como grande favorito à conquista do título e do bilhete olímpico, embora outras seleções que nos últimos anos têm demonstrado qualidade, como o Irão, a Coreia do Sul ou as Filipinas, possam também ambicionar ao título. A Jordânia também é uma equipa que, a espaços, consegue ter alguma afirmação, enquanto se espera que o Cazaquistão, graças às experiências europeias dos seus jogadores, possa continuar um caminho de evolução.

Três (ou quatro, no caso do Brasil não receber o apuramento direto) vagas estarão finalmente em disputa num Playoff Mundial que se jogará no mês anterior aos Jogos, mas a emoção olímpica estará bem presente já em todas as provas do verão de 2015.