Portugal é a única selecção que vai a jogo na derradeira jornada precisando apenas de um empate e não defrontando um adversário que tem ainda hipóteses de apuramento. Foi a Nova Zelândia a primeira equipa a ficar de fora, mas não o fez oferecendo facilidades a uns mexicanos dedicados ao descanso. Os Camarões falharam o objectivo de chegar à última jornada com a confiança de uma vitória, enquanto Alemanha e Chile se agraciaram com os benefícios de um empate.
Cristiano Ronaldo e fecha a loja

Cristiano decidiu cedo
Melhor Portugal frente à Rússia, confirmando, de certa forma, aquilo que já se tinha visto no encontro da jornada inaugural. Os portugueses procuram controlar o ritmo do encontro e parece inegável que, tendo em campo os três Silvas – Adrien, Bernardo e André – Cristiano Ronaldo cresce com a companhia. Assim foi neste jogo quando, logo aos 8 minutos, o capitão português apareceu ao segundo poste a cabecear para a vantagem, podendo ter-se repetido a festa do golo mais vezes ao longo dos primeiros sessenta minutos. No entanto, por puro desperdício, os portugueses ofereceram esperanças à Rússia que ainda criou perigo e alimentou a possibilidade de pontuar até à derradeira jogada.
O México pensou em rodar a sua equipa, de forma a dar descanso a alguns dos seus elementos mais criativos, mas acabou a dar de caras com uma Nova Zelândia bastante mais perigosa do que seria de esperar. Com bola, os neozelandeses começaram a provocar duelos físicos entre os seus jogadores mais adiantados e a linha defensiva mexicana, que apareceu mal organizada e a ceder demasiado espaço. Wood acabou por fazer o golo, levando vantagem ao intervalo que pecava por escassa, tendo em conta o número de oportunidades criadas. No entanto, os mexicanos souberam reagir no segundo tempo e inclinaram o campo para a baliza adversária. Golos de Raul Jiménez e Peralta acabaram por transformar o marcador e dar vantagem ao México na entrada para a última jornada.
Como parecem crescidos os secundários alemães

Alemães sobreviveram ao sufoco
O empate da Alemanha frente ao Chile não será um resultado para figurar na história do futebol germânico, mas é um dado interessante para somar aos feitos de Joachim Low que, para já, vai dando como positiva a aposta feita neste plantel. Foi o Chile quem entrou melhor, dominando a primeira parte e criando imensas dificuldades para a Alemanha sair com bola. Marcou logo aos 6 minutos, por Alexis Sánchez, e poderia ter aumentado a vantagem pelo número de oportunidades criadas. No entanto, um pouco contra a corrente do jogo, os germânicos chegariam ao empate ainda antes do intervalo, com Stindl a finalizar um contra-ataque. O segundo tempo foi bastante mais equilibrado, com a equipa alemã a revelar a sua capacidade de controlar o ritmo e o Chile a deixar-se levar pela vantagem da repartição dos pontos.
Talvez se possa dizer que os Camarões foram a grande desilusão desta segunda jornada, quando se esperava uma vitória do campeão africano. Durante largos períodos do encontro foi mesmo a equipa camaronesa quem se apresentou melhor, criando situações de desequilíbrio e lances de perigo. No entanto, o golo não chegava e, com isso, parecia perder-se um certo grau de confiança de que este conjunto africano tanto necessita. Apesar de tudo, encontrou-se em vantagem, com golo de Zambo Anguissa, mas isso acabou por trazer ao de cima outra das fragilidades da equipa, a consistência defensiva. Com uma grande penalidade, permitiram a Miligan chegar ao empate e agora precisam de vencer a Alemanha para atingir as meias-finais.
Boas Apostas!