A menos que o Feirense vença esta segunda-feira na visita ao D. Afonso Henriques para defrontar o Vitória Sport Clube, Porto, Benfica e Sporting foram os únicos emblemas capazes de vencer nas duas primeiras jornadas da Liga NOS 2018/19. Pelo menos dois dos três candidatos ao título passaram por mais dificuldades que o esperado.
Ferreyra estreia-se a marcar no Bessa
Foto: ” FERNANDO VELUDO/LUSA”
O “terceiro anel” da Luz é exigente e bastaram dois jogos para que se colocassem dúvidas às qualidades de Facundo Ferreyra, sobretudo depois da grande penalidade desperdiçada na receção ao Vitória Sport Clube. Rui Vitória manteve a confiança no reforço argentino – até porque Jonas e Castillo não estão em condições físicas de darem os seus contributos à equipa – e a aposta foi ganha. Após um início de jogo em que o Boavista esteve bem perto de marcar por Falcone, o Benfica conseguiu impor o seu futebol no Bessa e chegoua uma merecida vantagem por intermédio de Facundo Ferreyra. O triunfo num terreno em que as “águias” tinham deixado três pontos na temporada passada ficou selado por Pizzi, jogador que, a par de Salvio, tem estado em alta neste início de época. A garra “axadrezada” não foi suficiente para travar um Benfica que esta terça-feira terá que voltar a superiorizar-se ao um adversário preto e branco, desta feita o PAOK de Salónica.
Nani dá vitória ao “leão”
Quem assistiu ao duelo leonino com o Moreirense, na primeira jornada, e ao confronto com o Vitória de Setúbal, na segunda, ficou com a sensação de “dejà vu”, tais foram os pontos comuns entre os dois encontros: as dificuldades na ligação entre o meio-campo e o ataque voltaram a ser notórias; a entrada de Jovane Cabral em jogo melhorou a exibição leonina.
O Sporting adiantou-se no marcador logo aos seis minutos por intermédio de Nani, mas viu Zequinha empatar a partida aos 18, jogador que aproveitou uma abordagem infeliz de Salin. Longe daquilo que os adeptos que acorreram a Alvalade pretendiam, o Sporting abusava da aposta na bola longa e demonstrava demasiada vulnerabilidade em transição defensiva. Na segunda parte, já sem Bas Dost, substituído por problemas físicos, mas com Jovane Cabral, o Sporting encontraria o caminho para a vitória. O jovem cabo-verdiano cruzou para a cabeça de Nani, extremo que desta feita atuou à esquerda, “bisou” na partida e fez com que o Sporting somasse mais três pontos antes da visita ao estádio da Luz, agendada para o próximo sábado.
Castigo máximo ao “soar do gongo”
O estádio Nacional, na mata do Jamor, acolheu o primeiro encontro caseiro do Belenenses SAD na atual temporada. Os “azuis do Restelo” estiveram muito perto de conquistar um ponto na receção a um Porto que ainda está longe do seu melhor nível, mas viram essa possibilidade “esfumar-se” já para lá do minuto 90, altura em que o árbitro Carlos Xistra assinalou uma grande penalidade que seria devidamente convertida por Alex Telles.
No que à história do jogo diz respeito, a primeira parte decorreu a um ritmo típico desta fase da época, mais amorfo, com maior ascendente portista. Antes da meia hora, o jovem Diogo Leite estreou-se a marcar pelo Porto na Liga NOS e estabeleceu o resultado que se verificaria na hora de recolher às cabines. A vantagem miníma nada definia e esperava-se uma segunda parte sem facilidades para o Porto… De facto, isso aconteceria, mas já depois dessa sensação ter deixado de pairar quando, ao minuto 46, Otávio aproveitou um erro clamoroso de Dálcio para fazer o 0-2. A vantagem de dois golos colocava a equipa de Sérgio Conceição em ótima posição, mas o minuto 55 viria a mudar a história da partida. Carlos Xistra recorreu ao VAR e viu uma mão na bola de Diogo Leite na área portista. Chamado a converter, Fredy não desperdiçou. A incerteza voltou a pairar no ar e o Porto dava sinais de quebra após a hora de jogo, dando azo ao crescimento dos donos da casa no desafio. Keita empatou a partida aos 83 para satisfação dos adeptos da “casa”, mas o triunfo sorriria mesmo ao conjunto da Invicta. Já para lá do minuto 90, Carlos Xistra voltou a recorrer ao VAR para apitar uma grande penalidade a favor do Porto e, chamado a bater, Alex Telles apresentou-se com o discernimento habitual e fez o 2-3, selando um triunfo que se adivinhava muito fácil nos primeiros instantes da etapa complementar.
Primeiro ponto para o Santa Clara
Ainda a sarar as feridas na sequência da eliminação às mãos do Zorya Luhansk na terceira pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga Europa, o Braga entrou com tudo na deslocação aos Açores para medir forças com o Santa Clara e beneficiou de vários erros defensivos da equipa insular para chegar ao intervalo a vencer por três golos sem resposta, tentos apontados por Pablo Santos, Wilson Eduardo e Dyego Sousa.
A inspiração bracarense ficou toda no balneário e, no regresso ao terreno do jogo, o Santa Clara encetaria uma grande recuperação com golos de Thiago Santana, Zé Manuel e Fábio Cardoso. Após a derrota já para lá da hora na visita aos Barreiros, na primeira ronda, a equipa açoriana conquistou o primeiro ponto na Liga NOS 2018/19.
Um ponto por cima da barra
O Moreirense já tinha deixado apontamentos interessantes na receção ao Sporting (1-3) e voltou a fazê-lo na deslocação à Choupana para enfrentar o Nacional da Madeira, regressando ao continente com um triunfo por duas bolas a uma. Pedro Nuno deu vantagem ao Moreira ainda na primeira parte, Witi empatou para os donos da casa na abertura da segunda parte e Heriberto, cedido pelo Benfica aos Cónegos, viria a fazer o 1-2 aos 62. Já para lá dos 90, António Nobre assinalou uma grande penalidade favorável aos donos da casa. Chamado a bater, o georgiano Arabidze atirou por cima da trave da baliza defendida por Daniel Guimarães.
Outros resultados
- Desportivo das Aves 2-2 Tondela
- Chaves 2-0 Portimonense
- Rio Ave 3-1 Marítimo
- Vitória SC – Feirense
Boas Apostas!
