Tomas Berdych – Ernests Gulbis (ATP – Roland Garros)
No Domingo, o lituano Ernests Gulbis carimbou a maior vitória da sua carreira, afastando Roger Federer de Roland Garros, numa duríssima partida a cinco sets. Agora, pela frente terá Tomas Berdych, que joga a possibilidade de atingir pela segunda vez as semifinais do Major de Paris.
Tomas Berdych foi o primeiro tenista a apurar-se para as os quartos-de-final desta edição do Roland Garros. Fê-lo ao derrotar John Isner, décimo primeiro jogador ATP, em pouco menos de duas horas, com três parciais de 6-4. No final do encontro, o americano reconheceu que esteve algo lento e que Berdych tinha sido claramente superior em toda a linha. O checo realçou a importância de ter conseguido quebrar o serviço do adversário cedo, em todos os sets, uma distância preciosa diante de um homem como Isner, que aposta forte em manter-se ombro a ombro até ser capaz de fazer a diferença com o serviço. Com ideias muito claras e números muito consistentes – onze ases, trinta e seis winners e apenas treze erros não forçados – o sexto tenista mais cotado do circuito nunca abriu uma brecha que o americano pudesse aproveitar. Na ronda anterior Berdych eliminou o espanhol Roberto Bautista-Agut (29.º), que ainda conseguiu empurrar a partida para um quarto set mas não foi capaz de manter a pressão (6-1, 6-2, 6-7, 6-4). Antes teve que passar por Aleksandr Nedovyesov (6-7, 6-4, 7-5, 6-3) e Peter Polansky (6-3, 6-4, 6-4). Se for bem sucedido diante de Gulbis, Berdych marcará presença numa meia-final de Roland Garros, pela segunda vez na sua carreira. A primeira aconteceu em 2010, altura em que caiu às mãos de Robin Soderling. No ano passado, o checo não foi além da primeira ronda, em Paris, não resistindo ao fator casa de Gael Monfils. Em 2014, o tenista de vinte e oito anos acumula trinta e uma vitórias e oito derrotas, abrilhantadas pelo troféu do Torneio de Roterdão, duas outras presenças em finais – Portugal e Dubai – e a semifinal do Open da Austrália.
Ernests Gulbis está nas nuvens. Vencer Roger Federer, num Philippe Chatrier lotado de público, ao fim de cinco longos sets, é um marco na carreira de qualquer tenista, e um que pode tornar-se um ponto de viragem. Foram precisas três horas e quarenta e dois minutos para levar a cabo uma estratégia bem orquestrada: evitar a direita de Federer, segundo o lituano uma das melhores e mais letais do circuito, jogar para a esquerda do suíço e mantê-lo sempre na expetativa, diversificando ao máximo o jogo, com subidas à rede e amorties. Nas rondas anteriores, o décimo sétimo jogador do ranking afastou o polaco Lukasz Kobot (4-6, 6-4, 7-5, 6-1), o argentino Facundo Bagnis (6-2, 7-5, 6-0) e o checo Radek Stepanek (6-3, 6-2, 7-5). A última aparição do lituano nos quartos-de-final de um Grand Slam aconteceu precisamente em Paris, em 2008. Esta temporada, Gulbis conta já trinta e um vitórias e dez derotas. Está há oito partidas sem saber o que é uma derrota e têm-se dado particularmente bem em solo gaulês. Em Fevereiro, venceu o Torneio de Marselha, batendo Richard Gasquet (6-3, 6-2) e Jo-Wilfried Tsonga (7-6, 6-4) na semifinal e final, respetivamente. Na semana anterior ao Major de Paris, conquistou o seu segundo título da época, também em terras francesas, desta feita em Nice. Para isso deixou para trás Klizan (6-7, 6-4, 6-1), Tursunov (6-3, 3-6, 7-6), Montanés (6-0, 6-3) e Federico Delbonis (6-1, 7-6).
Berdych e Gulbis já se defrontaram seis vezes e o tenista mais cotado leva vantagem nestes confrontos diretos. Não só venceu quatro deles, como ainda por cima teve sucesso nos dois mais recentes – Marselha, em 2013, e Roterdão, já este ano.
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