Primeira entrega do Tendências NBA no Apostas Online, com um resumo daquilo que vai acontecendo na maior competição de basquetebol do mundo. As primeiras semanas colocam-nos perante uma evidência: os Golden State Warriors passaram pelo verão e continuam a ver-se na corrida para o título em velocidade máxima. Entreguem a nota de culpa a Stephen Curry. Enquanto isso, Kobe Bryant acha-se em má forma enquanto os Lakers seguem só com derrotas. Vamos tentar avaliar a racionalidade do pensamento de Kobe. Finalmente, olhamos para a Conferência Este onde só os Toronto Raptors são a única equipa invicta. Alguma esperança para o Canadá?
Stephen Curry e um verão que nunca aconteceu
Quatro jogos com mais de 35 pontos por jogo e um aproveitamento a partir da linha dos três pontos acima dos 50%. Sim, é Stephen Curry. Não é o mais habitual, mas para os Golden State Warriors, a festa do título não significou um baixar do ritmo de trabalho. A equipa regressou à prova com a mesma entrega a um projeto de vitória, quase como se não tivesse existido um verão entre o último jogo da final e o primeiro desta temporada.
No entanto há diferenças a assinalar na equipa dos Warriors. No banco não está Steve Kerr, afastado da equipa por motivos de saúde, mas Luke Walton, o seu adjunto que tomou conta do recado com nota altíssima. Por outro lado, com mais tempo de jogo, Festus Ezeli aumenta a sua fiabilidade no jogo interior, com maior capacidade finalizadora e também com maior presença nos ressaltos, permitindo descanso a Andrew Bogut. Enquanto Klay Thompson e Draymond Green estão ao seu nível, Harrison Barnes poderá estar a apresentar também o seu melhor jogo, perante o facto de terminar contrato este ano.
Pode parecer a tempestade perfeita, mas a verdade é que, ao fim de duas semanas, os Golden State Warriors já mostraram como, nos pequenos detalhes, estão prontos para ganhar um novo título.
Kobe Bryant a jogar mal
Com os LA Lakers a somarem quatro derrotas nos primeiros encontros, Kobe Bryant sente-se culpado. De alguma forma criou-se a ideia de que os Lakers poderiam, este ano, dar a volta ao que aconteceu nos últimos anos, algo que soava a irreal. Kobe Bryant assume, para si, as culpas, mas continua a ser uma equipa em reconstrução e com uma fatura pesada de erros de gestão aquela que veste de púrpura e ouro esta temporada.
Se olharmos para esta comparação de Kobe com outros jogadores do Hall of Fame em idades próximas, todos eles em fim de carreira, pressente-se que Bryant andou a fazer os seus trabalhos de casa com os livros de história. O problema é que, no caso de Kobe, a sua percentagem de lançamento exterior já é fraca desde 2010, tal como, depois de basicamente dois anos travado por lesões, não se pode esperar o mesmo tipo de rendimento de um momento para o outro.
De certa forma, talvez seja demasiado dizer que Kobe perdeu a racionalidade no seu pensamento. Não é verdade. Talvez já há muito tempo tenha perdido, isso sim, a racionalidade do seu jogo.
Qual é a letra do hino do Canadá?
Cinco jogos, cinco vitórias, teremos mesmo que aprender a cantar o hino do Canadá? Os Toronto Raptors voltam a cotar-se como uma das equipas a ter em conta na Conferência Este. Olhando para o seu plantel, vemos uma dupla de bases com enorme apetência para o cesto em DeMar DeRozan e Kyle Lowry, enquanto Jonas Valanciunas se transformou num verdadeiro poste de impor respeito nesta Liga. Para acrescentar, este ano, a presença de DeMarre Carroll, bem como a força de Bismack Biyombo e a técnica de Luís Scola para a rotação interior, reforçando uma área do jogo onde os Raptors tinham sentido dificuldades.
Se se mantiver longe das lesões durante a temporada regular, os Raptors serão, com certeza, uma das equipas que nos habituaremos a ver no topo da sua Conferência. Mas, como parece difícil acreditar que DeRozan e Lowry vão conseguir subir o degrau para o brilhantismo, quando chegarem os playoffs eu não meteria o meu dinheiro nos Raptors*