O início da Taça Asiática está agendado para dia 5 de janeiro, mas as quatro seleções que compõem o grupo D só mais tarde entrarão em campo, entre elas a japonesa, favorita à vitória final.
Japão
Destronada pela Austrália em 2015, a seleção japonesa ambiciona conquistar o continente pela quinta vez na sua história, num trajeto de domínio que se verifica desde 1992. Os japoneses só não conseguiram ultrapassar a fase de grupos no ano de estreia, (1988) e apenas a mudança da seleção australiana da zona OFC para a AFC impediu que o domínio dos homens do “país do sol nascente” fosse maior por esta altura.
Munida de vários jogadores que jogam nos principais campeonatos europeus, a seleção japonesa continua a crescer e a cimentar a sua posição e esteve em bom plano no campeonato do mundo da Rússia, tanto que ultrapassou a fase de grupos, caindo posteriormente às mãos da seleção belga depois de até ter estado a vencer por duas bolas a zero. São vários os nomes bem conhecidos que integram a convocatória da grande referência do futebol asiático, entre os quais poderá estar Shoya Nakajima, jogador do Portimonense.
Uzbequistão
A seleção do Uzbequistão, representante de uma das nações pós-URSS, há muito que deixou de ser o “patinho feio” das fases finais de competições continentais de seleções, tanto que em 2011 chegou mesmo às meias-finais da Taça Asiática. Em 2015, a seleção uzbeque também rubricou uma prestação digna ao alcançar os quartos-de-final, etapa da prova em que viria a sucumbir às mãos da Coreia do Sul já no prolongamento.
Héctor Cuper, técnico que orientou a seleção egípcia na fase final do campeonato do mundo, estará ao leme dos uzbeques nesta Taça Asiática, pelo que podemos esperar uma das equipas uzbeques mais conservadoras de sempre na fase final de uma Taça Asiática.
Omã
Três participações na fase final da Taça Asiática, nove jogos, duas vitórias e nenhum desafio disputado para lá da fase de grupos. O histórico da seleção de Omã não é animador, daí que estejamos perante uma equipa que é apontada como uma das seleções mais vulneráveis a concurso na atual edição da Taça Asiática. Olhando ao contexto competitivo em que se encontra, a seleção de Omã até poderá acabar a competição com pontos – em 2015 fez três – uma vez que está no mesmo grupo que o Turquemenistão. A ausência do veterano guardião Al Ali-Habsi é uma contrariedade para a seleção de Omã.
Turquemenistão
A seleção do Turquemenistão está apurada pela segunda vez na sua história para a Taça Asiática. 15 anos depois de uma participação em que o momento mais alto correspondeu a uma vitória diante da Arábia Saudita, o Turquemenistão volta à alta roda do futebol asiático com uma equipa maioritariamente composta por jogadores que no país de origem, sobretudo no Altyn Asyr, campeão daquele país.
Boas apostas!