O início da Taça Asiática aproxima-se a passos largos. O grupo D da competição de seleções mais importante do continente reúne Irão, Iraque, Vietname e Iémen.
Irão
Comandada por Carlos Queiroz, a seleção iraniana prepara-se para aquela que será a sua 14ª participação consecutiva na fase final de uma competição que já conquistou três vezes.
A prestação do Mundial da Rússia aumenta a expectativa em relação à prestação iraniana nos Emirados Árabes Unidos. Os eleitos de Queiroz estiveram perto de debelar a fase de grupos: bateram Marrocos, perderam com a seleção espanhola por uma bola a zero e empataram com a seleção portuguesa.
Sem vencer uma Taça Asiática desde 1976, a seleção iraniana não está entre as favoritas ao sucesso nesta ocasião, mas entra em cena com estatuto de “outsider” à vitória final. Sardar Azmoun, jogador que ponderou abandonar a seleção após o Mundial 2018, reconsiderou e vai estar nos Emirados Árabes Unidos, assim como Alireza Jahanbakshsh, Mehdi Taremi, Reza Goochannejhad ou Ehsan Hajsafi.
Iraque
Campeã asiática há 12 anos, a seleção iraquiana tem motivos para acreditar que o futuro é risonho. As boas prestações em competições jovens ao longo dos últimos anos permitem perceber que há muito talento a surgir numa nação que costuma ser notícia pelas piores razões. Longe de entrar nesta edição da Taça Asiática com estatuto de candidata à conquista da competição, a seleção iraquiana assume-se como segunda principal força deste grupo e tem tudo para seguir em frente. De resto, a equipa que apresenta uma média de idades de apenas 24 anos tem um estatuto a defender, uma vez que chegou às meias-finais em 2015, na Austrália, competição em que caiu às mãos da Coreia do Sul. O esloveno Srecko Katanec, contratado há cinco meses, orientará a equipa na competição.
Vietname
A seleção vietnamita apresenta-se nos Emirados Árabes Unidos com a equipa que possui a média de idades mais baixa da competição. Finalista vencido da AFC Championship, prova destinada a seleções sub-23, o Vietname conta com vários jogadores que integraram essa convocatória para a disputa desta Taça Asiática. O sul-coreano Park Hang-seo será o timoneiro da equipa vietnamita na quarta participação desta seleção na prova e a imprensa asiática acredita que estamos perante um conjunto que poderá vir a surpreender e até mesmo a bater o seu melhor registo de sempre na competição que corresponde aos quartos-de-final em 2007.
Iémen
A situação no Iémen é de tal forma crítica que a primeira participação de sempre da seleção principal na fase final de uma Taça Asiática é a menor das preocupações por esta altura. Os eleitos de Joan Kocian compõem uma das seleções menos cotadas da Taça Asiática e apresentam argumentos bem mais modestos que os seus concorrentes neste grupo D. Abandonar a competição com pontos já seria positivo para uma equipa cuja fase de preparação para a prova tem sofrido alguns constrangimentos.
Boas apostas!