As emoções da Taça das Nações Asiáticas estão a chegar. O grupo C reúne uma seleção candidata ao título e outras duas em estreia absoluta na competição.

Coreia do Sul

Foto: "AFC"

Foto: “AFC”

Paulo Bento prepara-se para orientar a seleção da Coreia do Sul pela primeira vez na fase final de uma grande competição. A armada comandada pelo “Spur” Son Heung-min – desengane-se quem pensa que toda a fantasia da Coreia do Sul reside nos pés do jogador do Tottenham –  chega aos Emirados Árabes Unidos com o estatuto de vice-campeã continental, uma vez que perdeu a final de 2015 no prolongamento, às mãos da Austrália.

No Mundial da Rússia, ainda sob as ordens de Uli Stielike, a Coreia do Sul conquistou uma vitória história diante da Alemanha que ditou o afastamento da equipa que era, à data, campeã do mundo. Escusado será dizer que a Coreia do Sul é a grande favorita à conquista do grupo B, uma vez que estamos a falar de um conjunto de primeira linha no futebol asiático, favorito à conquista do troféu a par das congéneres da Austrália e do Japão.

China

A China ambiciona vir a ser uma grande potencial do futebol mundial e continua a investir tanto na criação de boas condições para a prática no país como na importação de técnicos formados que possam desenvolver e potenciar a qualidade existente no país, mas, para já, a sua seleção nem sequer está entre as favoritas a dominar o continente. Marcelo Lippi, campeão do mundo pela Itália, é o timoneiro dos “Dragões” nesta edição da Taça Asiática, competição da qual a China foi finalista em 1984 e 2004. Em 2015, os chineses sairiam derrotados nos quartos, pela futura campeã Austrália.

Preparada para cumprir a sua 12ª participação na fase final de uma Taça Asiática, a seleção chinesa conta com os serviços de alguns jogadores que se têm destacado na Superliga Chinesa, campeonato cada vez mais mediático graças às contratações milionárias dos seus emblemas. Wu Lei, colega de balneário de Oscar e Hulk no Shanghai SIPG, é a principal figura da equipa, conhecido como “Maradona chinês”.

Filipinas

Em estreia absoluta na fase final da Taça Asiática, a seleção das Filipinas terá a sua principal referência fora das quatro linhas, a desempenhar funções a partir do banco: Sven-Goran Eriksson, sueco com passagem pelo Benfica que chegou ao cargo de seleccionador em outubro de 2018. Os últimos anos têm sido de progressão para a seleção das Filipinas, em bom plano nos torneios locais, com o ponto mais alto a corresponder ao apuramento para esta Taça da Ásia. Neil Etheridge, guardião do Cardiff que poderia desempenhar um papel importante nesta Taça Asiática, não foi autorizado pelo clube da Premier League a participar na prova.

Quirguistão

Nação pós-soviética, a seleção do Quirgistão disputou o seu primeiro encontro apenas em 1994 e, volvidos 25 anos, vai participar pela primeira vez na fase de grupos de uma edição da Taça Asiática. Os “falcões brancos”, como são conhecidos, contam com o contributo de alguns jogadores naturalizados que deram um contributo essencial para a equipa chegar a este patamar, embora seja pouco provável que consiga abandonar a competição com pontos.

Boas apostas!