As 24 melhores seleções do continente asiático vão estar em competição nos Emirados Árabes Unidos durante o mês de janeiro. A Austrália, campeã em título, integra o grupo B da prova.
Austrália
A seleção australiana viaja para os Emirados Árabes Unidos com estatuto de campeã em título. Os “Socceroos” vão cumprir a sua quarta participação na fase final da Taça Asiática, 12 anos depois da estreia, em 2007, ano em que a nação da Oceânia deixou a zona OFC para passar a competir na AFC. Em relação à primeira participação na prova, há pelo menos um elemento em comum: o técnico Graham Arnold, interino em 2007 que estará ao leme da equipa nesta Taça Asiática 2019.
Eliminada na fase de grupos do Mundial 2018 depois de ter saído derrotada dos encontros com França e Perú e de ter empatado com a Dinamarca, a seleção australiana entra nesta fase final sem a sua grande figura dos últimos anos: Tim Cahill, jogador que pôs fim ao seu percurso com a camisola da Austrália. No entanto, para além do jogador que passou os melhores anos da carreira em Inglaterra, a Austrália não poderá contar com outra figura de proa: Aaron Mooy, jogador do Huddersfield Town que está lesionado.
Os australianos são os grandes favoritos à conquista do grupo.
Síria
A Síria regressa à fase final de uma grande competição de seleções depois de ter falhado o acesso tanto à Taça Asiática 2015 como ao Mundial 2018, embora a qualificação para a prova que decorreu na Rússia tenha ido até às últimas consequências: a derrota por um resultado agregado de três bolas a duas no “play-off” com a Austrália impediu a equipa de viajar para a Europa.
Orientada pelo alemão Bernd Stange, a seleção síria quer ultrapassar a fase de grupos da competição pela primeira vez naquela que será a sua sexta participação na prova. Os sírios têm motivos para acreditar no acesso aos oitavos-de-final da prova.
Palestina
A seleção palestiniana marca presença na fase de grupos da Taça Asiática pela segunda vez consecutiva. A preparação dos eleitos de Noureddine Ould Ali tem sido de tal forma intensiva que a equipa está a trabalhar em Doha, no Qatar, desde o início do mês de dezembro. O primeiro objetivo dos palestinianos na competição que vai decorrer nos Emirados Árabes Unidos para por vencer o primeiro encontro da história na fase final da competição, uma vez que perdeu os três que disputou em 2015.
Longe de ser favorita a garantir o acesso aos “oitavos”, a seleção da Palestina tem vindo a crescer e não perdeu nenhum dos últimos oito encontros que disputou, empatando recentemente num duelo com a congénere da China.
Jordânia
Seis seleccionadores nos últimos três anos. O cartão de vista da seleção da Jordânia permite perceber a instabilidade que define o quotidiano da equipa que representa aquela nação asiática, capaz do melhor e do pior nos últimos anos. Vital Borkelmans é o atual seleccionador de uma seleção que chegou a ser comandada pelo inglês Harry Redknapp, técnico que em 2016 cumpriu apenas dois jogos no cargo. Candidata ao acesso aos oitavos-de-final, a Jordânia é provavelmente a segunda principal força deste grupo e vai cumprir a sua quarta aparição na fase final de uma Taça das Nações Asiáticas, competição em que nunca foi além dos quartos-de-final.
Boas apostas!