Suécia – Suíça (Mundial 2018)
Suecos e suíços vão estar “frente a frente” numa das eliminatórias dos oitavos-de-final deste Mundial 2018 que se adivinha de maior equilíbrio. Os nórdicos chegaram a esta fase com estatuto de líderes do respetivo grupo, enquanto os suíços avançaram no segundo posto, atrás do Brasil. A Suécia surpreendeu o mundo do futebol ao afastar a congénere italiana no “play-off” de acesso a esta fase final do campeonato do mundo e, já em solo russo, também tem deixado boas impressões. Sem impressionar pela qualidade exibicional e mesmo carecendo de referências individuais, a seleção sueca vale essencialmente pela componente tática, pautando pelo rigor e disciplina. A última partida da fase de grupos, frente ao México, é um ótimo exemplo disso mesmo: os suecos conseguiram bloquear a estratégia “azteca” e venceram por três bolas a zero, não se deixando “abater” após uma derrota frente à Alemanha já para lá da hora em função de um golo apontado por Toni Kroos.
Presumivelmente alinhada no seu 1x4x4x2 clássico, a seleção sueca só sofreu golos nesse compromisso com a Alemanha e apresentar-se-á apostada em manter a consistência defensiva. No ataque, sem Zlatan, Claesson, Forsberg, Toivonen e Berg assumem as despesas. Larsson é a única baixa na equipa treinada por Janne Andersson para este desafio dos oitavos-de-final.
Onze Provável: Olsen, Lustig, Lindelof, Granqvist, Augustinsson, Ekdal, Svensson, Claesson, Forsberg, Toivonen, Berg
A Suíça só perdeu um dos últimos 17 jogos que disputou e permanece invicta na fase final deste campeonato do mundo: estreou-se com um empate a uma bola frente ao Brasil, venceu a Sérvia (1-2) e na derradeira ronda também empatou com a Costa Rica (2-2). Tal e qual como a Suécia, a equipa treinada por Vladimir Petkovic também é uma formação que se destaca pela organização, bem “arrumada” e que trabalha bem sem bola. No jogo com o Brasil, a estratégia suíça funcionou na perfeição e o “génio” dos principais jogadores brasileiros foi travado. Xhaka dá ritmo ao jogo helvético e Shaqiri desempenha um papel essencial em termos ofensivos pela sua capacidade de explosão que impulsiona a equipa para o ataque. O dianteiro Dzemaili, na frente de ataque, tem pautado pela eficácia, assumindo-se como jogador mais eficaz da equipa.
Em termos defensivos, a Suíça aparenta ser mais frágil que esta congénere sueca e isso ficou bem patente no jogo frente à Costa Rica, desafio em que a equipa encaixou dois golos. Stephan Lichtsteiner e Fabian Schar são duas ausências que poderão pesar, sendo que ambos falharão o desafio por castigo.
Onze Provável: Sommer, Lang, Djourou, Akanji, Ricardo Rodríguez, Behrami, Xhaka, Dzemaili, Shaqiri, Embolo, Gavranovic
Encontro equilibrado que poderá “cair” para qualquer lado. A decisão da eliminatória poderá surgir só depois dos 90 minutos num encontro que se adivinha com poucos golos.