Stanislas Wawrinka – Rafael Nadal (ATP Masters Roma)
Ainda não há muito tempo um embate entre Wawrinka e Nadal seria um acontecimento prometedor. Neste momento, a curiosidade é ver qual dos dois melhor consegue reagir aos seus demónios e mostrar aquilo de que verdadeiramente é capaz. Com a derrota na final de Madrid, Rafa caiu para o sétimo lugar do ranking e a queda pode não ficar por aqui. Wawrinka já cumpriu os mínimos em Roma, uma vez que com a passagem aos quartos de final ultrapassou a prestação do ano passado.
Neste momento Stan Wawrinka e Rafa Nadal são como duas aves de rapina às quais se curou uma asa ferida. O predador de topo está lá mas falta-lhe a confiança para abrir as asas e soltar o voo. É possível que não voltem a ser as mesmas mas não desaprenderam quem são. Continuo à espera que apareçam, de preferência na próxima partida.
Já todos sabemos o problema pessoal por que passa Stanislas Wawrinka e o modo como tem afetado as suas prestações. Sem brilho, o suíço tem-se mantido à tona no Internazionali d’Italia. Na segunda ronda eliminou Juán Mónaco, depois de ceder o primeiro set (4-6, 6-3, 6-2) e nos oitavos de final provou ser capaz de travar o jovem Dominic Thiem, mesmo a meio gás (7-6, 6-4). O primeiro parcial seguiu taco a taco, com cada um dos tenistas a segurar os seus jogos de serviço. Mas, chegados ao tie break, “Stan the Man” baixou no court e não deu hipóteses ao austríaco. No set seguinte um break a favor de Wawrinka no quinto jogo foi o suficiente para já não deixar escapar a vantagem e seguir para os quartos de final do Masters de Roma.
Com a atualização do Ranking ATP, esta segunda-feira, Rafael Nadal resvalou, pela primeira vez em dez anos, para fora do top-5. Mais concretamente, para o sétimo posto. E a queda pode não ficar por aqui. O espanhol tem pontos importantes a defender no Open de Roma, já que no ano passado foi finalista vencido, tendo perdido a final para Novak Djokovic (4-6, 6-3, 6-3). E o seu posicionamento na hierarquia mundial também terá influência decisiva no escalonamento do quadro principal de Roland Garros. Será, porquanto, um Nadal com muito a perder que vai entrar no court principal do Foro Itálico esta sexta-feira. Veremos se ajuda ou prejudica.
Se os frente-a-frente com Grigor Dimitrov e Tomas Berdych, nos quartos e meia-final de Madrid, foram desafios superados acima das expetativas, o confronto como um Andy Murray em alta provou que Rafa ainda não está a esse nível. Mas tem evoluído a cada prova em terra batida que passa, isso também é evidente. A sua estreia em Roma não fiou marcada pelo melhor ténis mas a oposição não chegava para lhe causar embaraços de maior. O turco Marsel Ilham cedeu em sets diretos (6-2, 6-0). Mas frente a John Isner, Nadal esteve irrepreensível. Muito compenetrado, o espanhol não enfrentou nenhuma quebra e a percentagem de pontos ganhos com o primeiro serviço foi de noventa por cento. Se na malfadada final da capital espanhola muitas bolas ficaram curtas, a meio do court, e assim fáceis de abordar por Murray, Isner foi empurrado para a linha de fundo e obrigado a estar na defensiva, o que não se adequada ao seu estilo de jogo.
Wawrinka só venceu um dos catorze confrontos com Nadal, na final que lhe deu o seu único título de um Grande Slam, na edição de 2014 do Open da Austrália.
2015 | Abu Dhabi | Nadal | 2 | 7 | 6 | |||||
Wawrinka | 0 | 6 | 3 | |||||||
2014 | Open da Austrália | Wawrinka | 3 | 6 | 6 | 3 | 6 | F | ||
Nadal | 1 | 3 | 2 | 6 | 3 | |||||
2013 | Masters Cup | Nadal | 2 | 7 | 7 | |||||
Wawrinka | 0 | 6 | 6 | |||||||
2013 | Masters de Shanghai | Nadal | 2 | 7 | 6 | QF | ||||
Wawrinka | 0 | 6 | 1 | |||||||
2013 | Roland Garros | Nadal | 3 | 6 | 6 | 6 | QF | |||
Wawrinka | 0 | 2 | 3 | 1 |
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