St. Louis Rams – Tampa Bay Buccaneers (NFL)
Os Buccaneers visitam o Edward Jones Domes esta quinta-feira. Com três jogos para jogar na época regular ainda há nove vagas dos play-offs em aberto. Embora seja uma hipótese remota, ambas as equipas ainda estão matematicamente na corrida. Será oportunidade de ver dois dos melhores rookies desta temporada. Todd Gurley tem dado nas vistas com a camisola dos Rams, Jameis Winston tem impressionado na posição de quarterback titular de Tampa Bay.
No domingo os St. Louis Rams conseguiram interromper a série de cinco derrotas consecutivas em que vinham embalados. Tudo começou em Minnesota (21-18), prolongando-se depois por verdadeiras coças no terreno dos Cincinnati Bengals (31-7) e na receção aos Arizona Cardinals (27-3). Finalmente, em casa, diante dos Detroit Lions, a equipa de Jeff Fisher lá conseguir vencer uma partida (21-14). Com isto, os Rams mantêm-se, pelo menos do ponto de vista matemático, na luta por um lugar nos play-offs. Mas não passa de um proforma. Senão, vejamos.
Com três jornadas para disputar na época regular da NFL há só três equipas com um lugar garantido na fase seguinte. Carolina, que continua invencível, já tem assegurada a vaga e a dispensa no primeiro fim de semana. New England, porque já ninguém lhes pode tirar o título da AFC Este. E Arizona, que ainda pode ser alcançada por Seattle na NFC Oeste mas cujo registo é suficiente para a qualificar. Os Cardinals lideram a divisão, com onze vitórias e duas derrotas, seguidos dos Seahawks, que acordaram tarde mas em força (8-5), sendo os Rams os terceiros nesta tabela, com 5-8. Os 49ers já estão descartados há muito (4-9).
Nas duas últimas semanas St. Louis tem encontro marcado com Seattle e San Francisco, os dois jogos no terreno do adverdário. O que significa que este encontro com os Buccs deve ser o último da época, em casa.
Mais uma vez, na vitória sobre os Lions foi Todd Gurley que carregou o ataque às costas, fazendo cento e quarenta jardas e dois touchdowns. Um talento destes merecia outro elenco de suporte. Na parte final do encontro o running back teve que ser substituído depois de uma forte pancada no joelho. Mas ao que parece não é nada de mais. Apesar de ter sido poupado nos treinos do início da semana deve estar em condições de alinhar.
Os Tampa Bay Buccaneers são segundos na NFC Sul, com o mesmo registo que os Falcons (seis vitórias e sete derrotas) mas tendo vencido ambos os confrontos diretos da época. A divisão será ganha pelos incontornáveis Panthers, isso já se sabe, mas Tampa Bay e Atlanta ainda podem sonhar com a presença nos play-offs. Para isso os Buccs teriam que vencer os jogos que ainda faltam. Depois da visita a St. Louis têm alinhados Chicago e Carolina.
O que tem marcado a temporada dos Buccaneers é a inconsistência, evidenciada pelo alternar de resultados positivos e negativos. Nos últimos quatro compromissos venceram os Eagles em Philadelphia (45-17), saíram derrotados de Indianápolis (25-12), superiorizaram-se a Atlanta em casa (23-19) e sofreram novo desaire em Tampa, no domingo, desta vez às mãos da equipa mais fraca da divisão, os Saints (24-17).
O que é consistente é a evolução do Jameis Winston, que no sei primeiro ano na NFL tem deixado excelentes indicações de que pode vir a ser um dos quarterbacks do futuro nesta liga. O rookie tem feito as suas melhores prestações nos jogos em que o jogo em corrida faz boa quilometragem, como é natural, porque assim a atenção das defesas adversárias está dividida. Mas isso é mais um questão de plano de jogo e estratégia do que limitação de Winston.
| St. Louis Rams | Tampa Bay Buccaneers | Raymond James Stadium (Tampa) | V 19-17 |
| St. Louis Rams | Tampa Bay Buccaneers | Edward Jones Dome (St. Louis) | V 23-13 |
| St. Louis Rams | Tampa Bay Buccaneers | Raymond James Stadium (Tampa) | V 28-13 |
| St. Louis Rams | Tampa Bay Buccaneers | Raymond James Stadium (Tampa) | D 18-17 |
Os Rams venceram os últimos três confrontos com os Buccaneers mas as duas equipas são de altos e baixos e depende muito da forma como se apresentarem para este jogo. É tempo de tudo ou nada, o que só acrescenta à imprevisibilidade do desfecho.
