Spezia – Hellas Verona (Série A)
18 anos depois, o “play-off” de relegação da Série A está de volta. Spezia e Hellas Verona de tudo farão para escapar à queda para o segundo escalão em decisão disputada a jogo único, em Udine.
Análise Spezia
O “play-off” de relegação está de volta à Série A.
No último verão, a entidade que tutela os campeonatos profissionais de futebol em Itália anunciou que, em caso de necessidade, tanto o título quanto as contas da relegação se decidiram através da disputa de um “play-off”. Uma vez terminada a Série A 2022/23 e verificada a igualdade pontual a 31 entre Spezia e Hellas Verona, haverá mesmo lugar para a disputa do designado “play-off” entre estes dois emblemas.
Se algum dos dois emblemas tem a “lamentar” a disputa deste “play-off”, é o Spezia. Para efeitos de classificação final, os “Aquilloti” terminaram fora da zona de relegação: venceram o Hellas em Verona por duas bolas a uma e empataram sem golos em La Spezia, conquistando assim vantagem no confronto direto, primeiro critério de desempate. Já no que a saldo de golos diz respeito, a vantagem estava do lado do Hellas.
A “mudança de regras” atirou o Spezia para esta situação, conjunto que venceu seis jogos, empatou 13 (só o Empoli somou mais igualdades) e perdeu 19. No que concerne ao saldo de golos, marcou em 31 ocasiões (tantas quanto o Hellas) e só a “lanterna vermelha” Sampdoria apresentou pior registo (24 golos marcados). Do ponto de vista defensivo, também só os dois emblemas já condenados fizeram pior, já que o Spezia encaixou 62 golos contra 69 consentidos pela Cremonese e 71 pela Sampdoria.
Na derradeira jornada da Série A, o Spezia não foi capaz de evitar a disputa deste “play-off” por muito pouco. Na visita ao Olímpico de Roma, ao minuto 90, o marcador assinalava uma igualdade a um golo. O ponto “virtual” deixava o Spezia com a manutenção assegurada já que o Hellas ia perdendo em Milão, mas um golo de Paulo Dybala na conversão de uma grande penalidade, já para lá do minuto 90, “virou o jogo” e arrastou o Spezia para esta situação.
Kélvin Amian, expulso diante da Roma, não participará neste desafio.
Onze provável: Zoet, Dragowski, Ampadu, Nikolaou, Wisniewski, Reca, Bourabia, Esposito, Zurkowski, Nzla, Gyasi
Análise Hellas Verona
O Hellas Verona beneficiou da mudança de regras e tem aqui mais “uma vida” na luta pela permanência entre a elite do futebol transalpino. Em condições ditas “normais” (ou simplesmente à luz do anterior regulamento), o Hellas estaria por esta altura despromovido em função da desvantagem no confronto direto com o Spezia. De resto, o apuramento para este “play-off” acabou mesmo por ser um “mal menor” para este Hellas que viu a despromoção direta de perto: um golo de Dybala ao Spezia fez com que o adversário direto não somasse qualquer ponto nesse desafio e arrastou a decisão para este encontro.
Na derradeira jornada, Rafael Leão foi o “carrasco” do Hellas que chegou à reta final do desafio empatado, mas viu o internacional português marcar dois golos e estabelecer o 3-1 final.
Nas últimas quatro rondas da Série A, o Hellas conquistou apenas um ponto, cortesia de uma igualdade caseira frente ao Empoli (1-1).
Onze provável: Montipò, Faraoni, Hien, Magnani, Cabal, Depaoli, Miguel Veloso, Tamèze, Sulemana, Ngonge, Djuric
Dica de Prognóstico
A expetativa é a de um encontro nivelado em Udine, território neutro escolhido para a disputa do desafio. A continuidade na Série A estará em causa numa decisão a um só jogo e está claro que isso contribui para a imprevisibilidade do embate.
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