O Benfica regressou a Londres para disputar a Emirates Cup, competição de pré-época que já tinha jogado em 2015. O saldo final foi idêntico: Dois jogos, duas derrotas e mais aspetos negativos que positivos, tudo isto a uma semana da realização da Supertaça. O tetracampeão português terminou o seu ciclo de preparação com derrotas frente a Arsenal e Red Bull Leipzig.
A pré-temporada do Benfica de Rui Vitória culminou com a participação na Emirates Cup, um dos mais prestigiados troféus de pré-temporada. Após dois estágios na Suíça e no Algarve que englobaram quatro jogos de preparação, a comitiva “encarnada” viajou para Inglaterra e instalou-se em St. George’s Park para a derradeira semana de preparação, tendo em vista a participação na Emirates Cup.
Para solo inglês, Rui Vitória levou um grupo mais extenso que o habitual, sobretudo se tivermos em consideração que o Benfica se encontra numa fase terminal em termos de preparação. A comitiva “encarnada” inclui 33 jogadores, sinal de que na cabeça de Rui Vitória, a lista definitiva para a nova época ainda não se encontrava definida.
Arsenal
Primeira parte positiva, segunda parte catastrófica. Diante do Arsenal, o Benfica saiu goleado por cinco bolas a duas, demonstrando duas “caras” ao longo dos 90 minutos. Do meio-campo para a frente, a estratégia parece estar afinada e Seferovic continua a demonstrar que pode fazer uma parceria interessante com Jonas na frente de ataque. Já no setor mais recuado, as debilidades parecem demasiado acentuadas, quer do ponto de vista técnico, como a nível tático. Lançado “às feras”, à direita, Aurélio Buta sentiu imensas dificuldades. No eixo defensivo, Luisão e Jardel parecem formar a dupla mais fiável, contrastando com um Lisandro que voltou a estar muito abaixo das expectativas nesta Emirates Cup. Enquanto Grimaldo continua a procurar regressar à melhor forma – falhou o Euro sub-21 devido a lesão -, Eliseu continua a ser igual a si mesmo, embora também tenha cometido erros “naturais” para um jogador que se encontra em fase de pré-época. Sem o “tampão” Fejsa, o Benfica sofreu a bom sofrer. Felipe Augusto parece mais talhado para um meio-campo a três que a dois, demonstrando incapacidade para render Fejsa convenientemente. No ataque, para além da dupla Jonas-Seferovic, menção honrosa para Cervi, talentoso argentino que foi inexcedível tanto a atacar como a defender.
Red Bull Leipzig
Se a segunda parte do encontro com o Arsenal foi uma desilusão, o mesmo se poderá dizer dos 90 minutos frente ao Red Bull Leipzig, encontro em que os “encarnados” só a espaços foram capazes de criar algum perigo. As debilidades no capítulo defensivo voltaram a ficar a nu e, pior que isso, o ataque – com Raúl e Rafa no centro – foi praticamente inoperante, exceção feita após a entrada de Jonas. Martin Chrien, um dos reforços que assumiu a titularidade, pouco ou nada deu ao jogo. Desgastada fisicamente e pouco ou nada criativa, a equipa do Benfica averbou uma derrota por duas bolas a zero, acusando novamente debilidades gritantes a nível defensivo.
Boas Apostas!