Senegal – Tunísia (Taça das Nações Africanas 2019)
A um passo da final da Taça das Nações Africanas, A seleção do Senegal, uma das grandes favoritas a marcar presença na decisão, enfrenta a congénere da Tunísia que promete não facilitar.
A seleção do Senegal assume-se como uma forte candidata à vitória final nesta Taça das Nações Africanas 2019. A equipa treinada pelo seleccionador Aliou Cissé tem deixado boas indicações ao longo do seu percurso e tal facto, aliado ao talento que a esta equipa se reconhece, faz com que a crença senegalesa num final feliz aumente.
Em cinco jogos nesta edição da Taça das Nações Africanas, a seleção do Senegal sofreu apenas um golo até à data, golo esse que ditou precisamente a única derrota na competição e impediu que a equipa vencesse o grupo C. Na primeira fase, os senegaleses não tiveram dificuldades para bater as fragéis seleções de Tanzânia (2-0) e Quénia (3-0), mas perderam com a Argélia por uma bola a zero, seleção que vai defrontar a Nigéria na outra meia-final.
Já na fase a eliminar, o Senegal não se pode queixar da sua sorte. Nos oitavos de final, um tento solitário de Sadio Mané à passagem do quarto de hora foi suficiente para derrotar a seleção do Uganda. Já nos quartos de final, numa partida que o Senegal se esforçou por assumir desde início, os “Leões de Teranga” voltaram a triunfar por uma bola a zero, cortesia de um golo apontado por Gana Gueye a 20 minutos do fim.
Apesar de todo o talento que réune no ataque, o Senegal tem conseguido ser consistente no seu sector mais recuado e há 270 minutos que não sofre golos.
Edouard Mendy é a única baixa na equipa senegalesa, devido a lesão. M’Baye Niang está em duvida mas Sadio Mané está já totalmente recuperado.
Onze provável: Gomis, Gassama, Kouyaté, Koulibaly, Sabaly, Ndiaye, Gueye, Saivet, Diatta, Mané, Diagne
Foi preciso esperar pelos quartos de final para assistir ao primeiro triunfo conquistado pela seleção tunisina no tempo regulamentar em jogos da Taça das Nações Africanas 2019. A formação que marcou presença na última edição do Mundial ultrapassou a fase de grupos com três empates em outros tantos jogos diante de Angola (1-1), Mali (1-1) e Mauritânia (0-0). Ja nos oitavos de final, em Ismailia, a seleção da Tunísia adiantou-se no marcador a 17 minutos do fim no encontro com o Gana e quando já se adivinhava o final da partida, numa altura em que o Alain Giresse lançou Rami Bedoui no jogo para “queimar tempo”, uma infelicidade do camisola 6 faria com que marcasse na própria baliza, soltando a festa ganesa com o adiamento da decisão para o prolongamento.
O marcador não se alterou nos 30 minutos complementares e, como tal, tudo se decidiria nas marcação de grandes penalidades. Antes do final do prolongamento, Giresse viria a trocar o guardião Mouez Hassen por Ben Mustapha e, desta feita, a aposta seria ganha. Mustapha negou o golo aos ganeses e a Tunísia carimbou o acesso aos quartos de final, marcando encontro com a congénere de Madagáscar. Frente à equipa insular, uma das surpresas da prova, os tunisinos venceram por três bolas a zero com todos os golos a serem apontados no segundo tempo por Ferjani Sassi, Youssef Msakni e Naim Sliti.
Onze provável: Hassen, Kechrida, Meriah, Bronn, Haddadi, Skhiri, Sassi, Chaalali, Khazri, Mskani, Khenissi
Na última edição da CAN, o Senegal bateu a Tunísia por duas bolas a zero. O favoritismo volta a estar do lado dos “Leões de Teranga” que aparentam ter melhores argumentos para seguir para a final.