Sanfrecce Hiroshima – River Plate (Mundial de Clubes 2015)
Chegou a fase mais aguardada do Mundial de Clubes: As meias-finais. Campeão da Libertadores e vencedor da Liga dos Campeões preparam-se para entrar em campo. Para o vencedor da prova sul-americana, o certame assume grande relevância. A partir do momento em que a Copa Libertadores é conquistada, o detentor do troféu volta imediatamente o foco para o Mundial de Clubes, ocasião em que poderá vir a medir forças com o vencedor da Liga dos Campeões. Para os adeptos do River Plate, chegou o momento pelo qual tanto ansiaram desde que os “Millo” voltaram a subir ao trono do futebol sul-americano. Antes da tão aguardada final, há que debelar um adversário que certamente colocará dificuldades: O Sanfrecce Hiroshima, formação da casa.
O Sanfrecce Hiroshima, campeão japonês que participa no Mundial de Clubes na condição de convidado, galgou duas eliminatórias até alcançar esta meia-final. Obrigado a disputar um “play-off” diante do Auckland City, campeão da OFC, o Sanfrecce venceu por 2-0 e carimbou o passaporte para os quartos-de-final. Frente ao vencedor da Liga dos Campeões africana, os solidário conjunto nipónico voltou a superiorizar-se. Desta feita por esclarecedores 0-3, resultado que catapultou a equipa para as meias-finais da prova. Para quem teve ocasião de assistir aos jogos, apesar de o Sanfrecce estar a jogar na condição de convidado, decerto que não está surpreendido com o facto de ter alcançado as meias-finais. A formação japonesa, que pauta pelo rigor do ponto de vista táctico, foi sempre mais sagaz que o adversário. Equipa combativa, rápida em transição e que já provou que pode dar trabalho ao River Plate. Nesta partida, após já ter disputado duas eliminatórias, poderá colocar-se a questão do desgaste físico atendendo à intensidade dos encontros que o Sanfrecce já disputou. Marcelo Gallardo, técnico do River,elogiou o adversário: “É a melhor equipa do futebol japonês”.
Onze Provável: Hayashi, Shiotani, Chiba, Sasaki, Aoyama, Morisaki, Mikic, Kashiwa, Douglas, Chajima, Sato.
Antes da tão ambicionada final, o River Plate prepara-se para medir forças com os japoneses do Sanfrecce Hiroshima. Para as equipas sul-americanas, qualquer competição internacional é motivo de obsessão. A vitória dos na última edição da Copa Libertadores, que devolveu o River Plate ao trono do futebol continental depois de uma “descida ao inferno” com a relegação para a Série B, permite que o emblema de Buenos Aires volte a debater-se com os demais campeões continentais. A massa adepta do River atribui grande importância a este troféu e a comitiva está ciente da responsabilidade que tem sobre as costas. Falhar o acesso à final seria absolutamente desolador para as hostes sul-americanas.
O registo futebolístico do River Plate é, naturalmente, distinto daquele o Sanfrecce apresenta. É um estilo menos rígido do ponto de vista táctico, preferencialmente ofensivo. Os homens de Gallardo, agressivos à boa maneira sul-americana, procurarão impor intensidade na partida. A presença de vários elementos já com experiência no futebol europeu na equipa do River também poderá ter influência no desempenho do conjunto argentino.
Onze Provável: Barovero, Mercado, Maidana, Balanta, Vangioni, Kranevitter, Carlos Sánchez, Ponzio, Pisculichi, Saviola, Mora
Equipas de escolas futebolísticas distintas, Sanfrecce Hiroshima e River Plate deverão entrar de forma cautelosa, à procura de se conhecerem melhor. A eliminar, ninguém quer dar um passo em falso que possa revelar-se fatal no desfecho da eliminatória. Durante o primeiro tempo, a menos que haja um golo cedo, provavelmente nenhuma equipa se prestará a grandes riscos. Com o decorrer da partida, o Sanfrecce poderá ressentir-se do cansaço, até porque vem de dois jogos intensos.