Sanfrecce Hiroshima – Auckland City (Mundial de Clubes 2015)
Sanfrecce Hiroshima e Auckland City dão o pontapé de saída no Mundial de Clubes. No “país do sol nascente”, sete emblemas lutam pela subida ao trono entre os dias 10 e 20 de dezembro. Apesar da proposta de alteração do modelo competitivo apresentada pela OFC, a FIFA optou por manter a realização do “play-off” que inaugura a prova. Frente a frente estarão a equipa da casa (convidada) e o Auckland City, campeão da confederação que propôs a mutação. Reedição do “play-off” do Mundial de Clubes de 2012. Quem conseguir sair vivo desta eliminatória, marcará presença nos quartos-de-final. O TP Mazembe, vencedor da Liga dos Campeões africana, aguarda o desfecho desta eliminatória para conhecer o adversário com quem medirá forças.
Vencedor da competitiva J. League, denominação atribuída ao principal escalão do futebol japonês, o Sanfrecce Hiroshima marca presença neste Mundial de Clubes enquanto formação convidada. Foi precisamente a conquista do título doméstico que legitimou a presença no torneio. Na final do campeonato, o Sanfrecce levou a melhor sobre o Gamba Osaka por um resultado agregado de 4-3. Este contexto não constitui novidade para o emblema nipónico, que marcou presença no seu primeiro Mundial de Clubes em 2012 e também enquanto convidado – o Sanfrecce nunca venceu uma Liga dos Campeões da AFC.
Toshiro Ayoama, jogador que marcou o golo que derrotou o Auckland City em 2012, ainda faz parte do plantel do Sanfrecce. O técnico Hashime Moriyasu, que está ao leme da equipa desde Janeiro desse mesmo ano, conta com apenas dois estrangeiros no plantel: O médio croata Mihael Mikic e o avançado brasileiro Douglas – melhor marcador da equipa com 15 golos apontados.
Onze Provável: Hayashi, Shiotani, Chiba, Sasaki, Ayoama, Morisaki, Mikic, Shimizu, Shibasaki, Douglas, Sato
O Auckland City prepara-se para a quinta participação consecutiva no Mundial de Clubes. Repetir a prestação rubricada na última edição seria “ouro sobre azul”: O vencedor da Liga dos Campeões da OFC alcançou as meias-finais da prova após ter vencido os marroquinos do Moghreb Tétouan (grandes penalidades) e os argelinos do ES Sétif (0-1). Só o San Lorenzo travou a formação neozelandesa, que ainda terminou a prova na terceira posição ao vencer os mexicanos do Cruz Azul no jogo de atribuição de terceiro e quarto lugar.
De entre as seis ocasiões em que participou no Mundial de Clubes, o Auckland defrontou equipas japonesas no “play-off” por duas vezes. Em 2011, diante do Kashiwa Reysol, o Auckland perder por duas bolas a zero. No ano seguinte, novo desaire frente a um emblema nipónico: Precisamente este Sanfrecce Hiroshima. “Velhos conhecidos” nestas lides, os neozelandeses procuram vingar o desaire de há três anos.
O contingente estrangeiro na equipa do Auckland é mais significativo que no Sanfrecce. João Moreira, habitual titular, é o representa português na formação que representará a Oceânia na competição.
Onze Provável: Spoonley, Ángel Berlanga, Bilen, Marko Djordjevic, Dae-Wook Kim, Milne, Hudson-Wihongi, Mikel Álvaro, De Vries, Micah Lea’alafa, João Moreira, Tribulietx
As casas de apostas atribuem amplo favoritismo ao Sanfrecce Hiroshima, emblema que se sagrou recentemente campeão japonês. Há duas razões primordiais que justificam esta situação: O Sanfrecce joga no seu país natal e está inserido numa realidade mais competitiva. A J. League é um dos melhores campeonatos asiáticos, disputado por equipas aguerridas, intensas e capazes de proporcionar bons espetáculos. O próprio modelo competitivo exige muito dos emblemas envolvidos.