Rosario Central – Atlético Nacional (Taça Libertadores)
Encontro entre dois dos emblemas que têm estado em melhor plano na Libertadores. Após “sobreviver” ao grupo da morte, o Rosario Central eliminou o Grémio com duas vitórias nos oitavos-de-final. Chegou a hora de medir forças com o Atlético Nacional, conjunto que se tem exibido em grande nível na atual edição da prova.
O Rosario Central está a rubricar um trajeto admirável na Libertadores, replicando o sucesso no plano interno para contexto internacional. Terminou a primeira fase da prova na liderança do “grupo da morte”, deixando o Palmeiras pelo caminho. Nos “oitavos”, voltou a ser carrasco de uma equipa brasileira ao atirar o Grémio de Roger Machado para fora da competição com duas vitórias (0-1; 3-0). Os “rosarinos” têm dado garantias a cada encontro em que participam e entram nesta eliminatória com legítimas aspirações a marcarem presença entre os quatro finalistas. Para tal, alcançar um resultado positivo no Gigante de Arroyito nesta primeira mão é essencial. Em quatro encontros caseiros na atual edição da Libertadores, o Rosário Central ainda não sofreu qualquer desaire (2V; 2E). Ao contrário do que aconteceu na eliminatória frente ao Grémio, desta feita, o Rosário joga a primeira mão em casa. No último encontro para o campeonato argentino, que culminou com uma derrota frente ao Arsenal de Sarandí (1-0), o técnico Eduardo Coudet optar por poupar vários jogadores.
Equipa que privilegia um futebol vertical e dotada de vários elementos com muito valor do meio-campo para a frente, a formação de argentina apresenta um registo impressionante do ponto de vista ofensivo nos jogos em casa: 11 golos marcados em quatro partidas. Marco Rubén, autor de dois golos na receção ao Grémio, está recuperado de lesão. O Rosario encara o Atlético Nacional praticamente na máxima força, sendo que a excepção é Marcelo Larrondo, atleta que se lesionou gravemente no joelho.
Onze Provável: Sebastián Sosa; Víctor Salazar, Pablo Álvarez, Alejandro Donatti, Javier Pinola; Walter Montoya, Damián Musto, José Luis Fernández, Franco Cervi; Germán Herrera e Marco Ruben.
O Atlético Nacional rubricou a melhor campanha na fase de grupos da Libertadores, ao conquistar 16 pontos em 18 possíveis. Nos oitavos-de-final, diante do Huracán (conjunto que também tinha sido adversário na fase de grupos), o Atlético Nacinal não conseguiu ser tão convincente quanto na etapa inicial. Depois de um empate sem golos na Argentina, conseguiu garantir a qualificação em casa com um triunfo por quatro bolas as duas, num encontro que fica marcado pela polémica em benefício dos colombianos. Certo é que o conjunto “cafetero” permanece invicto e quer sair do Gigante de Arroyito com esse estatuto. Tal como o Rosário Central, o Atlético Nacional também perdeu o último encontro que disputou em contexto interno, nomeadamente no “derby” local com o Independiente de Medellín (1-2) – perdeu a liderança do Apertura colombiano.
Em quatro jogos fora para a Libertadores, o Atlético ainda não sofreu qualquer golo. Triunfou nas três deslocações que efetuou inseridas na fase de grupos Huracán (0-2), Peñarol (0-4) e Sporting Cristal (0-1), mas não saiu do nulo no terreno do Huracán.
Para esta partida, Victor Ibarbo e Luis Carlos Ruiz são as principais ausências.
Onze Provável: Franco Armani; Daniel Bocanegra, Dávinson Sánchez, Alexis Henríquez, Farid Díaz; Alexander Mejía, Sebastián Pérez; Orlando Berrío, Alejandro Guerra; Jonathan Copete, e Marlos Moreno.
O último encontro oficial entre Rosario Central e Atlético Nacional foi há uma década, em partida relativa à fase de grupos da Libertadores 2006. Na altura, o Atlético Nacional levou a melhor em ambos os compromissos. Desta feita, perspetiva-se uma eliminatória equilibrada. São duas equipas com propostas de jogo atraentes, que alimentam fortes aspirações na prova. O Rosario Central ainda não perdeu no Gigante de Arroyito para a Libertadores, enquanto que o Atlético Nacional segue invicto na prova. Quem irá levar a melhor?
