Roberto Bautista Agut – Lukas Rosol (Roland Garros)
O espanhol teve um apuramento tranquilo na primeira ronda, ao afastar o recém-regressado Florian Mayer e agora irá defrontar um dos tenistas mais desagradáveis do circuito. Lukas Rosol tem esgotado a paciência a vários adversários, com as suas implicâncias e sarcasmo, e também por isso é sempre um osso duro de roer.
Roberto Bautista Agut foi o primeiro espanhol a garantir passagem à segunda ronda de Roland Garros. O adversário foi Florian Mayer, que esteve um ano afastado do circuito devido a lesão e que disputava a sua oitava partida de 2015. Como se antecipava, o alemão ainda está muito tenso e não foi grande desafio (6-3, 6-1, 6-3). Mas houve mérito de Bautista Agut, que venceu oitenta por cento dos pontos com o primeiro serviço.
O vigésimo tenista mais cotado do ranking sente-se particularmente confortável na terra batida e no fim da partida de estreia no Grand Slam de Paris reconheceu que foi benéfica a semana de descanso que tirou antes de viajar para Paris. A sucessão de jogos e o desgaste particular de jogar nesta superfície já estavam a deixar marca. Assim, disse, está em melhores condições no arranque da maratona que é Roland Garros em relação à forma com que se apresentou na época passada. Em 2014 o espanhol caiu na terceira eliminatória, o seu melhor resultado de sempre nesta prova. Bautista atingiu os oitavos nos Masters de Monte Carlo e Madrid, tendo sido eliminado por Tomas Berdych (7-6, 6-4) e Kei Nishikori (6-3, 6-3), respetivamente. O japonês tinha sido o seu carrasco já em Barcelona, afastando-o nos quartos de final (6-2, 3-6, 6-1). Em Munique, cedeu na semifinal diante daquele que se viria a sagrar campeão do torneio bávaro, o escocês Andy Murray (6-4, 6-4). Em Roma, Bautista Agut aguentou até à segunda ronda, altura em que caiu, às mãos do Thomaz Bellucci (1-6, 6-1, 6-4).
Curiosamente, Lukas Rosol tinha sido batido na etapa anterior do Open de Munique, pelo mesmo Murray. O checo ainda conseguiu vencer o primeiro set desses quartos de final, mas o britânico recuperou com autoridade e fechou os dois seguintes a seu favor (4-6, 6-3, 6-2). Nos três Masters da terra batida, Rosol caiu na primeira ronda. Em Madrid perdeu para Bernard Tomic (4-6, 6-2, 6-3), em Madrid foi a vez de tropeçar em Jo-Wilfried Tsonga (7-5, 6-3) e em Roma a pedra no ténis foi Jeremy Chardy (7-6, 6-4). No Open de Genebra, o checo disputou cinco encontros mas só dois foram no quadro principal da competição, tendo sido afastado em três sets por Stanislas Wawrinka (6-4, 3-6, 6-3). E também aí Rosol deu um ar da sua graça, discutindo marcas, mandando bocas e fazendo uns sorrisinhos provocadores. É uma das suas estratégias mas tenho sempre a sensação que não é só o adversário que ele desconcentra com essas atitudes, muitas vezes também ele se esquece de jogar. E se concentrasse é bem possível que tivesse ténis suficiente para vencer mais umas quantas partidas.
Bautista Agut e Rosol só se cruzaram uma vez em competição. Foi na final do Torneio de Estugarda do ano passado, que o espanhol conquistou.
2014 | Estugarda | Bautista-Agut | 2 | 6 | 4 | 6 | F | |||
Rosol | 1 | 3 | 6 | 2 |
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