River Plate – FC Barcelona (Mundial de Clubes)
O vencedor da Taça dos Libertadores foi o primeiro a qualificar-se para esta final do Mundial de Clubes da FIFA, ao bater na semifinal o campeão japonês. O Barcelona, sem Messi e Neymar, entregou a responsabilidade finalizadora a Luis Suárez, que resolveu a eliminatória com um hat-trick. Agora os catalães vão atrás do seu terceiro título na competição e são claramente favoritos. Mas o River Plate, que venceu uma Taça Intercontinental, tem aqui hipótese de fazer história. Veremos qual a estratégia montada por Gallardo para tentar travar os Culé.
O River Plate tem aqui a oportunidade de fazer história e vencer o seu primeiro Mundial de Clubes. Ter que bater para esse efeito a toda-poderosa equipa do Barcelona acrescenta dificuldade mas também dá aquele dramatismo que exige um momento de superação. Até hoje só clubes brasileiros venceram este Mundial – Corinthians em 2000 e 2012, São Paulo em 2005 e o Internacional em 2006 – podendo assim os Milionários ser os primeiros a representar o resto da América Latina.
É verdade que o clube argentino já venceu uma Taça Intercontinental, a prova que antecedeu este Mundial de Clubes. Em 1986 os Milionários bateram o campeão europeu, nesse ano o Steaua de Bucareste, por uma bola a zero.
O River está entre as quatro equipas que viajaram para o Japão para disputar este troféu em virtude de ter sido o vencedor da Taça dos Libertadores, no início deste ano. A final, disputada a duas mãos com o Tigres, foi resolvida com um 3 a 0 em Buenos Aires, depois de um nulo na Cidade do México.
Marcelo Gallardo está bem consciente de que o seu River não é favorito e que os catalões terão os maiores talentos. Mas o treinador argentino apela à garra e coração dos seus homens. Este é um momento único e ele podem alcançar algo glorioso.
Onze Provável: Barovero – Mercado, Maidana, Álvarez, Vangioni – Sánchez, Kranevitter, Ponzio, Mayada – Mora, Alario.
O Barcelona reforçou a sua condição de favorito ao bater o Guangzhou Evergrande com muita facilidade. Mesmo sem Leo Messi e Neymar, a estrutura e Luis Suárez chegaram para aplicar um triplo sobre o vencedor da Liga dos Campeões Asiáticos. Não ausência dos outros dois elementos do tridente, o uruguaio assumiu a responsabilidade e fez um hat trick que carimbou o passaporte dos Culé para a final em Yokohama.
Agora, os Blaugranos vão atrás do seu terceiro Mundial de Clubes. Em 2009 bateram o também argentino Estudiantes (1-2) no prolongamento; em 2011 o triunfo fez-se à custa dos canarinhos do Santos (0-4), com Neymar Jr ainda a jogar no clube onde se formou.
Por falar no brasileiro, é bastante provável que alinhe de início nesta final. No jogo com o Guangzhou ficou pelo banco e continua a fazer algum treino específico para recuperar do problema no músculo adutor. Mas é dado como apto e, claro, ele quer jogar. Também Messi quer ir a jogo, segundo as informações veiculadas, mas aqui haverá que pesar melhor a situação. O argentino teve um episódio de cólicas renais e supostamente expeliu uma pequena pedra. Apesar de, aparentemente, a situação estar ultrapassada, ainda não é certo que esteja em condições de jogar os noventa minutos. No caso da Pulga é mais provável que entre mais tarde e não de início. Afinal, há muita pressão dos fans, que por estes dias rodearam ruidosamente o hotel onde se hospedava a equipa catalã, para ver os seus ídolos. Mas um jogador que esteve doente e não treinou não deve arriscar uma partida completa.
Para não variar, o Barça está na liderança do campeonato espanhol, em igualdade pontual com o Atlético de Madrid. Também venceu o grupo E da Liga dos Campeões, seguindo agora para defrontar o Arsenal por um lugar nos quartos de final da competição.
Onze Provável: Bravo – Dani Alves, Piqué, Mascherano, Jordi Alba – Rakitic, Busquets, Iniesta– Messi, Suárez, Neymar.
As duas nunca se defrontaram antes em jogos oficiais.