A 90 minutos de Kiev. O Liverpool e o Real Madrid caminham firmemente para a decisão da Liga dos Campeões 2017/18. Os “Reds” voltaram a ser demolidores na receção à Roma, ao passo que o Real Madrid tem todos os motivos para sonhar com a conquista da terceira edição consecutiva da prova.
Liverpool faraónico
Sinónimo de futebol de ataque, o Liverpool de Jurgen Klopp continua a deslumbrar no maior palco do futebol europeu. Depois de ter deixado Porto e Manchester City para trás, os “Reds” souberam impor-se categoricamente à Roma, desmontando por completo a estratégia de uma equipa que, na eliminatória anterior, tinha roçado a perfeição em termos táticos frente ao “gigante” Barcelona.
Na noite de gala em pleno Anfield, o trio Mohamed Salah, Roberto Firminoe Sadio Mané destruíram a organização defensiva contrária. Autor dos dois primeiros golos do desafio, começam a faltar adjetivos para elogiar o egípcio Mohamed Salah, principal impulsionador da ótima campanha que a formação de Anfield tem vindo a protagonizar. A mítica bancada “The Kop” voltou a delirar com o poder de um histórico um tanto ou quanto adormecido durante grande parte da última década.
O Liverpool chegou a gozar de uma vantagem de cinco (!) golos, pouco comum em contexto de Liga dos Campeões e ainda menos numa meia-final. A Roma reduziu estragos nos últimos dez minutos com golos de Dzeko e Perotti (grande penalidade) e encurtou a desvantagem para três golos. Depois do que aconteceu no Olímpico de Roma frente ao Barcelona, não há quem se atreva a sentenciar o futuro da equipa italiana: é que uma vitória por três bolas a zero permitirá seguir em frente.
Feitos para a Champions
Vencedor máximo da competição e detentor dos últimos dois títulos da prova, o Real Madrid é sinónimo de Liga dos Campeões. Talhado para vencer em qualquer longitude do continente europeu, o conjunto “merengue” deu (mais uma) prova de força em plena Baviera, na Allianz Arena. A história deste primeiro embate com o Bayern de Munique coincide com a de tantos outros: os donos da casa assumiram os destinos do jogo, procuraram dominar o rumo dos acontecimentos e até se colocaram em vantagem, mas a astúcia “madridista” permitiu dar a volta ao resultado. Marcelo empatou ainda antes do intervalo e, no segundo tempo, seria Asensio a marcar. Alvo de críticas constantes, Zinedine Zidane voltou a demonstrar visão ao mexer na equipa para retirar Isco do jogo e lançar precisamente Marco Asensio, jogador que viria a apontar o golo da cambalhota no marcador.
Em Munique como em Turim, o Real venceu, desta feita por uma margem mais reduzida e sem Ronaldo em evidência – o craque português jogou sozinho na frente durante muito tempo. A eliminatória frente à Juve serve de alerta para a equipa madridista, salva ao “soar do gongo” graças à conversão de uma grande penalidade.
Boas Apostas!