Rapid Viena – SC Braga (Liga Europa)
O Braga parte para Viena, capital austríaca, em vantagem. A diferença é mínima, mas os “Guerreiros do Minho” têm motivos mais que suficientes para encarar o duelo com otimismo.
Análise Rapid Viena
O Rapid Viena viajou para a Pedreira com um objetivo claro em mente: o de levar a decisão da eliminatória para a sua zona de conforto. Tendo em conta que o saldo final foi um triunfo dos “Guerreiros do Minho” pela margem mínima (no caso, 2-1), é legítimo afirmar que a meta foi atingida. Para além disso, se pensarmos que o Rapid ficou reduzido a dez unidades logo aos quatro minutos por conta da expulsão de Lukas Grgic, então o resultado pode claramente ser encarado como positivo pelo coletivo orientado pelo alemão Robert Klauss.
Apesar do duro revés sofrido logo aos quatro minutos, o Rapid até aproveitou um deslize tremendo da defesa bracarense (o segundo da partida, no caso) para se adiantar no marcador. Uma vez em vantagem mas reduzido a dez unidades, o Rapid recuou as linhas e organizou-se para um encontro de sofrimento, fechando ao máximo os caminhos para a sua baliza. Vitor Carvalho empatou de cabeça e Rodrigo Zalazar, com uma boa jogada individual, fez o 2-1 que colocou justiça no resultado e não desagradou, de todo, às pretensões do Rapid.
Se aos responsáveis austríacos dissessem que o saldo final do encontro seria uma derrota pela margem mínima, de certo que não “torceriam o nariz”. Se a essa informação adicionassem o facto de ficarem reduzidos a dez logo aos quatro minutos, então certamente dar-se-iam por satisfeitos.
Ainda que assuma que não tem os argumentos do Braga, o Rapid tem legitimidade para sonhar e sabe que marcar primeiro será “meio caminho andado” para causar calafrios aos bracarenses.
Onze provável: Niklas Hedl, Bolla, Raux-Yao, Cvetkovic, Auer, Oswald, Sangaré, Seidl, Burgstaller, Jansson, Beljo
Análise Braga
O Braga cumpriu com os “serviços mínimos” na primeira mão deste “play-off” de acesso à fase final da Liga Europa 2024/25.
Os “Guerreiros do Minho”, superiores no plano teórico a todos os níveis, não fizeram o mais brilhante dos jogos, sobretudo atendendo ao facto de terem jogado praticamente todo o tempo com um jogador a mais.
Algo permeáveis em termos defensivos, a realidade é que os bracarenses não podem desfazer na respetiva sorte tendo em conta que sofreram apenas um golo – o adversário desperdiçou pelo menos uma outra ocasião clamorosa para marcar.
O triunfo acabou por sorrir ao Braga e o resultado ajusta-se ao que aconteceu dentro de campo – mal seria se assim não fosse considerando os largos minutos de superioridade numérica -, mas tal e qual como no encontro com o Servette, faltou alguma inspiração no ataque, muito por conta também do facto de o Rapid ter alinhado sempre em bloco baixo. Na Áustria, com o adversário a precisar de marcar, é expectável que os minhotos tenham mais espaço para trabalhar na frente.
Entre os dois encontros da eliminatória, o Braga recebeu e venceu o Moreirense (3-1) na Pedreira, ampliando o registo 100 por cento positivo desde a chegada de Carvalhal. Mais uma vez, Zalazar esteve em foco ao apontar dois golos.
Onze provável: Matheus, Víctor Gómez, Bamby, Arreu-Mbi, Marín, Vitor Carvalho, Zalazar, Ricardo Horta, André Horta, Gabri Martínez, Roberto Fernández
Dica de Prognóstico
O Braga é um conjunto com outro tipo de argumentos comparativamente ao Rapid. A expetativa é a de que os “Guerreiros do Minho” carimbem o passaporte para a fase final da Liga Europa e provavelmente sem passarem por sobressaltos.
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