Tudo igual no topo. Na antecâmara da semana em que decidem os respetivos destinos na Liga dos Campeões da Europa, Manchester City e Liverpool venceram os seus desafios e continuam no topo da tabela separados por um ponto. O Tottenham perdeu no Saint Mary’s e viu o rival Arsenal aproximar-se, dado que os “Gunners” se superiorizaram no “clássico” com o Manchester United.
Sterling foi “pau para toda a obra”
A primeira parte do embate entre Manchester City e Watford, no Etihad, até terminou empatada sem golos. No entanto, uma entrada triunfal na etapa complementar abriu caminho para um triunfo do Manchester City sem problemas de maior. Raheem Sterling abriu o caminho para a vitória logo no primeiro minuto da segunda parte e em apenas 13 minutos, completaria um “hat-trick” que praticamente selaria o jogo antes de estar cumprida uma hora. O espanhol Javi Gracia lançou o compatriota Gerard Deulofeu ao minuto 66 e, instantes depois, na sequência de uma bola parada que se traduziria no único remate do Watford na direção da baliza à guarda de Ederson, encurtaria a distância para 3-1. Apesar da reação esboçada, a vitória dos “Citizens” nunca chegaria a estar em causa, tal o domínio dos “Sky Blues” que souberam sempre controlar o rumo dos acontecimentos com bola.
A 24ª vitória do Manchester City na Premier League permitiu continuar no primeiro posto com um ponto de vantagem em relação ao Liverpool.
Nada mais que um mero susto
Após três empates sem golos nos últimos quatro jogos oficiais, o Liverpool entrou em campo na manhã de domingo, a três dias da viagem até Munique para o decisivo duelo com o Bayern que definirá quem segue para os quartos de final da Liga dos Campeões. O encontro até começou melhor para a formação de Turf Moor que se adiantou no marcador logo aos seis minutos por intermédio de Ashley Westwood, instaurando um certo ceticismo entre a plateia de Anfield, impaciente em função dos pontos perdidos nas últimas rondas que viabilizaram a subida do Manchester City à liderança. No entanto, uma semana após o empate sem golos no “derby” de Goodison Park, o ataque do Liverpool, uma vez mais na máxima força, voltou a trabalhar da melhor forma. Roberto Firmino empatou o encontro aos 19, Sadio Mané encarregou-se de dar vantagem aos “Reds” pela primeira vez no encontor. No segundo tempo, os mesmos protagonistas voltariam a fazer o “gosto ao pé”: Firmino aumentou para 3-2. Gudmundsson reduziu para 3-2 já em período de compensação mas ainda haveria tempo para Sadio Mané fazer o 4-2 final e manter o Liverpool a um ponto da liderança.
“Gunners” com a mira mais afinada
Uma questão de eficácia. Em estado de graça após eliminar o PSG com uma grande reviravolta nos oitavos de final da Liga dos Campeões, o Manchester United perdeu no Emirates por duas bolas a uma e só se pode queixar de si próprio em virtude da ineficácia demonstrada pelos seus jogadores. Romelu Lukaku teve o golo nos pés em pelo menos três ocasiões flagrantes, o brasileiro Fred, chamado ao onze em função das numerosas ausências, também atirou ao poste, mas foram Granit Xhaka e Pierre Aubameyang a mostrar como se faz. Aos 12 minutos do primeiro tempo, Xhaka rematou de longe, a bola descreveu uma trajetória inesperada e David De Gea acabou traído. Já o gabonês que faria o 2-0 perto do minuto 70, converteu uma grande penalidade com sucesso.
Os “Gunners” somaram a quinta vitória consecutiva no Emirates. Se para efeitos de contagem considerarmos apenas jogos da Premier League, note-se que o Arsenal de Emery venceu os últimos nove encontros que disputou, registo importante na luta pelo terceiro lugar que está agora a apenas um ponto de distância, uma vez que o rival Tottenham perdeu com o Southampton fora de portas por duas bolas a uma. Kane fez o golo dos “Spurs” que já estão praticamente na máxima força, tanto que Dele Alli também integrou a equipa titular e Son Heung-min entrou no segundo tempo. Os londrinos até estiveram a vencer, mas acabaram por permitir a reviravolta dos “Saints”. No entanto, não foi só no Southampton – Tottenham que se verificou este cenário. No Newcastle – Everton também houve lugar a reviravolta e ainda mais escandalosa, dado que a equipa de Marco Silva vencia por dois golos sem resposta e acabou derrotada por três a dois.
Jiménez trava Chelsea
A permanência de Raúl Jiménez em Wolverhampton é praticamente um dado adquirido. O avançado mexicano está em Inglaterra por empréstimo do Benfica e a certeza de que o Wolves vai accionar a cláusula de compra do jogador é reforçada a cada jornada que passa. Na visita a Stamford Bridge para enfrentar o Chelsea, o Wolves de Nuno Espiríto Santo contou com os portugueses Rui Patrício, Rúben Neves, João Moutinho e Diogo Jota entre os titulares, sendo que Rúben Vinagre, Ivan Cavaleiro e Hélder Costa não saíram do banco de suplentes. O Wolves passou para a frente ao minuto 56 e o Chelsea só resgataria um ponto já para lá da hora, golo de Eden Hazard.
Resultados da ronda:
Cardiff 2-0 West Ham
Crystal Palace 1-2 Brighton
Leicester 3-1 Fulham
Huddersfield 0-2 Bournmeouth
Boas apostas!