Empate em Merseyside, liderança em Manchester. Os “Citizens” voltaram a tomar de assalto a liderança da Premier League. O Manchester United está cada vez mais próximo do Tottenham e consequentemente do pódio.

Foto: "PA"

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A vitória por uma bola a zero no Vitality Stadium, em Bornemouth, não reflete  o quão dominador foi o Manchester City ao longo do encontro. Os comandados de Pep Guardiola venceram pela margem miníma graças a um golo de Mahrez nos primeiros dez minutos da segunda parte mas venceram de forma incontestável, gerindo os tempos do desafio, pecando no entanto no último terço do terreno pela falta de capacidade para materializar em ocasiões de golo semelhante domínio. Bernardo Silva cumpriu os 90 minutos e o seu colega de equipa Kevin De Bruyne voltou a abandonar o jogo de forma prematura, uma vez mais devido a lesão. Uma vez consumado o triunfo em Bournemouth na tarde de sábado e sem grandes percalços, tal como se esperava, o City ficava à espera de aferir o desempenho do Liverpool na visita a Goodison Park para medir forças com o Everton no “derby” de Merseyside.

O encontro da primeira volta, em Anfield, já tinha sido bem difícil para o Liverpool, decidido nos últimos instantes após um lance em que Jordan Pickford não ficou isento de responsabilidades. Em Goodison Park, os “Reds” dominaram mas voltaram a ter muitas dificuldades para materializar em golo o maior caudal ofensivo, explorando em demasia o jogo aéreo, situação para a qual o Everton estava preparado. Depois do empate a zeros em Old Trafford, o Liverpool voltou a não conseguir ir além do nulo em Goodison Park e deixou a liderança à mercê do Manchester City, atualmente com mais um ponto.

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A jornada ficou marcada pela realização de dois “derbys” na capital inglesa. O Chelsea foi vencer o Fulham a Craven Cottage com Gonzalo Higuaín e Jorginho em encontro marcado pelo regresso de Kepa à titularidade e o Tottenham empatou a uma bola com o Arsenal em Wembley. Aarom Ramsey fez golo aos 16 minutos do desafio e Harry Kane viria a empatar a 16 dos 90, golo apontado na conversão de uma grande penalidade.

Quem tirou maior partido desta igualdade entre “Spurs” e “Gunners” foi mesmo o Manchester United. Os “Red Devils”, privados de alguns habituais titulares, tiveram que sofrer para levar de vencida a formação do Southampton. A dois minutos do fim, Romelu Lukaku fez o 3-2 num jogo marcado por golos de belo efeito.

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No Mollineux, bastaram 16 minutos para sentenciar a partida. Em tarde de receção ao Cardiff, Nuno Espírito Santo lançou Rúben Vinagre e Diogo Jota no onze titular e seria o ex-Paços de Ferreira a abrir o marcador frente ao antepenúltimo colocado da Premier League, ao minuto 16. Dois minutos depois, o ex-Benfica Raúl Jiménez aumentaria a contagem para 2-0, resultado que se confirmaria no final dos 90 minutos. João Moutinho e Ivan Cavaleiro ainda foram a jogo no segundo tempo, ao passo que Rúben Neves e Hélder Costa não saíram do banco de suplentes.

Boas apostas!