Pittsburgh Steelers – New York Giants (NFL)
Os Steelers voltam ao Heinz Field depois de duas vitórias na estrada, frente a adversários acessíveis: Big Ben diz que é em dezembro que as coisas aquecem e está pronto para as batalhas que se seguem. AFC Norte vai se decidida entre Pittsburgh e Baltimore e de momento está tudo empatado. Os Giants vão procurar estender a série de seis vitórias consecutivas mas será que têm estratégia para o fazer no frio de Pittsburgh?
Com as duas vitórias fora de casa os Pittsburgh Steelers recolocaram a temporada nos eixos. Estão no segundo lugar da AFC Norte mas com o mesmo registo de vitórias e derrotas dos líderes Baltimore Ravens: seis e cinco, respetivamente. Esta divisão será decidida entre as duas equipas, com os Bengals (3-7) e Browns (0-12) a terem um ano de fraco a miserável. Damos de barato que os triunfos em Cleveland (24-9) e Indianapolis (28-7) eram obrigatórios. São conjuntos que estão a passar por dificuldades e que não se comparam à equipa que Pittsburgh tem. Mas também é certo que as prestações dos Steelers são bem distintas em casa ou fora, sobretudo no que respeita ao lado explosivo do ataque. Uns números para dar uma noção mais concreta. Trezentas e quarenta e cinco jardas ofensivas em média no Heinz Field contra apenas duzentas e setenta e uma e meia na estrada; trinta e dois pontos por jogo em casa, vinte e dois fora.
Se frente aos Browns a ofensiva de Pittsburgh se fartou de correr com a bola – LeVeon Bell fez vinte e um transportes para cento e quarenta e seis jardas – na visita aos Colts foi o passe que dominou – Antonio Brown com três touchdowns. Ben Roethlisberger tem ao seu dispor estes e outros elementos para fazer o ataque explodir em qualquer situação.
Os New York Giants estão ao rubro. Só não podem estar mais entusiasmados porque estão na mesma divisão que uns inspiradíssimos Cowboys (10-1), a quem poucos acreditam que o título da NFC Este possa escapar. No domingo os Giants foram a Cleveland (27-13) carimbar a sexta vitória consecutiva. É verdade que não foi o maior desafio mas é um triunfo fora de casa, depois de bater os Eagles (28-23), Bengals (21-20) e Bears (27-13) no MetLife Stadium.
A equipa de Ben McAdoo está com 8-3, o que seria suficiente para estar no comando de qualquer uma das outras divisões da Conferência Nacional. Portanto, os play-offs estão bem encaminhados. Se podem progredir muito na pós-temporada, isso já levanta maiores reservas. A noção geral é que esta é uma equipa de jogadores mais do que de jogadas. As formações são bastante simples e dependem do rasgo de certos jogadores de elite. Seja Eli Manning, Odell Beckham Jr. ou Victor Cruz. O problema, ou um dos, que pode vir a ser afetar a capacidade desta equipa ter sucesso daqui para a frente, é o jogo em corrida é residual. E à medida que o inverno avança os jogos vão acontecer em condições mais inóspitas e é preciso ter a capacidade de transportar a bola, de dominar a linha de scrimmage. Pittsburgh será um primeiro teste a estas ideias e aos recursos dos Giants para contornar a questão.
2012 | New York Giants | Pittsburgh Steelers | MetLife Stadium | 20-24 |
2008 | Pittsburgh Steelers | New York Giants | Heinz Field | 21-14 |
2004 | New York Giants | Pittsburgh Steelers | Giants Stadium | 33-30 |
2000 | New York Giants | Pittsburgh Steelers | Giants Stadium | 30-10 |
Os New York Giants ganharam na última deslocação ao Heinz Field mas já foi há oito anos. Desde o início do século as duas equipas tiveram quatro embates e dividiram os despojos.