No sábado, Carvalhal disse adeus ao sonho da Taça, e o responsável dá pelo nome de Christian Eriksen. Ao fim da tarde a equipa de Mourinho cumpriu o seu papel e desembaraçou-se dos Seagulls para chegar à meia-final mas nem por isso o técnico português deixou de atacar os seus jogadores. Mark Hughes conseguiu que o Southampton se qualificasse também, deixando por terra o Wigan. A fechar a ronda, o Chelsea superou o Leicester com um cabeceamento de Pedro Rodríguez mas precisou de ir a prolongamento.
Swansea sem argumentos
O Tottenham foi a primeira equipa a garantir presença nas meias-finais da Taça de Inglaterra. O Swansea de Carlos Carvalhal não teve argumentos para contrariar a qualidade superior, individual e coletiva, do conjunto de Mauricio Pochettino (0-3). Com Lucas Moura no onze inicial, e sem um homem de referência na área galesa, o Tottenham teve na exibição de Christian Eriksen o fator diferencial. Aos onze minutos já o dinamarquês tinha inaugurado o marcador. Nos descontos do primeiro período, Érik Lamela fez o segundo dos visitantes, e à passagem da primeiro hora de jogo Eriksen bisou, a passe de Moura, fechando as contas. A partir daí, talvez até um pouco antes, os Spurs recriaram-se com a bola e só não marcaram mais golos porque não havia pressão para o fazer.
De Special One a Grumpy
Ao final da tarde o Manchester United cumpriu o seu papel, eliminando o Brighton & Hove Albion (2-0), graças aos golos de Romelu Lukaku e Nemanja Matic. Não foi, nem tinha que ser, uma exibição iluminada, mas alcançava o objetivo de passar às meias-finais da Taça de Inglaterra. O que não impediu José Mourinho de atacar os seus jogadores, acusando-os de jogar sem personalidade, classe e garra. O treinador português continua a investir a fundo na psicologia invertida, apesar de já se ter queimado umas quantas vezes com a abordagem.
Agora os Red Devisl têm encontro marcado em Wembley com os Spurs, na próxima eliminatória, uma boa oportunidade para mostrarem que aprenderam a lição da derrota sofrida por lá no último dia de janeiro.
Southampton encontra alívio
Mark Hughes consegue a sua primeira injeção de confiança com esta passagem à semifinal da Taça de Inglaterra, onde se prepara para enfrentar o Chelsea. O antigo jogador dos Blues assumiu uma equipa do Southampton que está em risco de cair ao Championship e sabe que recuperar o ânimo e aspeto psicológico é tão importante como reencontrar o caminho para os golos, que tem sido uma fragilidade evidente para estes Saints. É verdade que o adversário era de um escalão inferior, mas também sabemos que o Wigan Athletic (0-2) tem um registo de grande investimento nas taças, onde tem encontrado forma de brilhar em anos recentes.
Leicester vendeu cara a derrota
Já se antecipava que a tarefa do Chelsea era a mais complicada de entre os clubes de topo que disputavam estes quartos de final e o confronto correspondeu às expetativas. O Leicester City está cada dia mais perto daquela equipa consistente e trabalhadora que encantou o mundo ao conquistar o título inglês e portanto os pupilos de Antonio Conte tiveram que conquistar cada milímetro dentro de campo. Álvaro Morata adiantou os visitantes no marcador, no final da primeira parte, como que a dizer ao treinador italiano que merecia jogar com mais regularidade. A meio do segundo tempo, Jamie Vardy igualou o encontro, forçando assim o prolongamento. Foi um cabeceamento de Pedro Rodríguez, que rendeu Willian – o jogador com sinal mais desta formação londrina – aos noventa e dois minutos, a empurrar o Chelsea para as meias-finais. Agora o campeão em título receberá a visita dos Saints em Stamford Bridge.
Boas Apostas!