Primeira noite do “play-off” de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões 2018/19 com direito à realização de três jogos. Em Lisboa, o Benfica poderia ter construído uma vantagem interessante antes da viajem até Salónica mas não conseguiu mais que um empate a uma bola, enquanto o PSV deu um passo de gigante ao vencer na Bielorrússia. Estrela Vermelha e Red Bull Salzburgo empataram sem golos em Belgrado.
Umas vezes por intervenção do guardião Paschalakis, outras (a maioria) por desacerto dos dianteiros “encarnados”. O Benfica poderia ter alcançado uma vantagem confortável antes da viagem a Salónica para disputar a segunda mão deste “play-off” de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões 2018/19, mas pecou demasiado no último terço do terreno. Nas bancadas da Luz, não houve quem não clamasse pelos lesionados Castillo e Jonas – Salvio também não jogou devido a uma indisposição -, potenciais substitutos de Facundo Ferreyra, titular que trabalhou bem na frente, atacou bem o espaço, apareceu na cara do golo, mas continua a patentear uma invulgar falta de confiança na hora de atirar com destino à rede contrária. O mesmo se aplica a Pizzi: autor do tento benfiquista na conversão de uma grande penalidade, o médio português até tem sido o “homem golo” do Benfica neste início de temporada, mas durante a primeira parte esteve tudo menos feliz no capítulo da finalização, ao falhar pelo menos três boas ocasiões para materializar a supremacia dos donos da casa frente a uma equipa que, sempre que saía para o contra ataque, criava problemas, embora não conseguisse criar perigo junto da baliza de Vlachodimos, pelo menos durante os primeiros 45 minutos.
Razvan Lucescu, filho do mítico Mircea Lucescu, lançou o egípcio Warda na partida e essa viria a ser a cartada decisiva no jogo. O internacional egípcio mexeu com o jogo, deu dinâmica ao corredor esquerdo e viria a apontar o golo da formação helénica aos 76 minutos de jogo, quando a bola sobrou para si na sequência de um livre cobrado a partir da direita do ataque da formação de Salónica.
Com o encontro empatado, Rui Vitória lançou João Felix e Seferovic – o suíço teve os seus primeiros minutos na atual temporada – mas “a” ocasião pertenceria a Ferreyra, argentino que, na cara do golo contrário, permitiu a defesa a Paschalakis. O Benfica viaja até Salónica com a certeza de que é mais forte que este PAOK, algo que no entanto poderá não ser suficiente para seguir em frente.
PSV está quase lá
Vencer fora de portas numa eliminatória a duas mãos é sempre positivo, fazê-lo com três golos marcados, melhor ainda. O PSV Eindhoven foi à Bielorrússia impor-se ao BATE Borisov por três bolas a duas e está a um pequeno passo da fase de grupos da prova milionária. Num encontro em que os donos da casa até entraram a ganhar e o PSV conseguiu consumar a reviravolta por volta da hora de jogo (1-2), o melhor estava guardado para o fim. Aliaksandr Hleb, “veterano” ex-Barcelona, empatou o desafio a dois, mas o BATE não teve capacidade suficiente para segurar o resultado e, a um minuto do fim, o internacional mexicano Hirving Lozano viria a fazer o 2-3 para a equipa holandesa.
Tudo em aberto
Uma sanção aplicada pela UEFA ao Estrela Vermelha impediu que os adeptos do campeão sérvio testemunhassem um dos jogos mais importantes da história recente do clube. Num jogo à porta fechada, o Estrela Vermelha não foi capaz de fazer melhor que empatar sem golos diante dos austríacos do Red Bull Salzburgo, adiando a sentença da eliminatória para a próxima semana, na Áustria. O favoritismo continua a estar do lado dos “búfalos”, mas um golo sérvio poderá mudar muita coisa…
Boas apostas!