Pablo Cuevas – Roger Federer (ATP Masters Roma)
Os sorteios são caprichosos. Dois jogadores, que ao longo de anos no circuito nunca se tinham cruzado, jogam a segunda partida no espaço de duas semanas. Esta será a reedição da final do ATP 250 de Istambul, que o suíço venceu. O uruguaio volta a Roma ao fim de quatro anos de ausência. Roger Federer procurar relançar uma temporada em terra batida que lhe está a sair ao lado.
Aos vinte e nove anos o uruguaio está a fazer a sua melhor temporada de sempre. Em março Pablo Cuevas atingiu o vigésimo primeiro lugar do ranking e tem conseguido manter-se no top-30. Conquistou o seu terceiro título de carreira, em S. Paulo, ao bater Luca Vanni (6-4, 3-6, 7-6), e foi finalista vencido no novo evento ATP da Turquia. Foi lá, e nesse jogo que determinava o campeão, que se cruzou pela primeira vez em court com o atual número dois do mundo (6-3, 7-6). Nessa altura o tenista uruguaio reconheceu que estava nervoso e emocionado por estar a defrontar alguém que admira e que se habituou a ver na televisão. Não foi bem-sucedido em Istambul mas ficou a lição de ténis, disse. Agora terá oportunidade de beneficiar de nova aula e até de superar o professor.
Aconteça o que acontecer, Cuevas já melhorou aquele que era o seu máximo no Masters de Roma, já que nunca antes tinha passado da primeira ronda.
Roger Federer está claramente desiludido com a fraca prestação que tem tido em terra batida. E tem razões para isso. Depois de anunciar que se abstinha de participar no Masters de Miami, para poder preparar em força a transição para a superfície, os resultados não foram os esperados. À exceção de Istambul, onde conquistou o terceiro troféu da época. Mas mau seria se Federer não conseguisse vencer uma prova da série 250 de que era figura de cartaz. A deceção ficou evidente nas suas declarações antes de entrar em ação no Foro Itálico. O suíço falou de sentir que o fim da carreira está perto e, mais recentemente, disse que sempre tentou ser um bom exemplo para as crianças que o idolatram, afirmações típicas de quem anda a fazer balanços de carreira e a perspetivar a reforma. Deve ser muito duro, para alguém que é uma lenda viva de uma modalidade, perder para os Nick Kyrgios da vida. Sem desprimor para o australiano, mas já são várias as levas de jovem talento que Federer vê entrar nos lugares de destaque do circuito.
Roger procurar relançar a sua preparação em terra batida, com vista a Roland Garros, depois de ter sido eliminado precocemente em Monte Carlo – segunda ronda, às mãos de Gael Monfils (6-4, 7-6) – e no Madrid Open – primeira etapa, por Kyrgios (6-7, 7-6, 7-6). A ver se ainda vai a tempo de ganhar dinâmica para o Masters francês. Em Roma o suíço não tem pontos a defender, uma vez que na edição passada se ficou pela segunda ronda.
2015 | Istambul | Federer | 2 | 6 | 7 | F | ||||
Cuevas | 0 | 3 | 6 |
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