Em semana de início da Ligue 1, percorremos a lista de equipas participantes numa antevisão do que poderá ser esta competição, marcada pelo domínio do Paris SG. No primeiro artigo procuramos os perseguidores de sonhos, apontando o Lyon como principal candidato a ser a pedra no sapato dos parisienses, o Saint-Étienne a esticar a corda para atingir uma posição no pódio e os três clubes promovidos da Ligue 2 que terão como objetivo inicial conseguir a manutenção.

Lyon

Lacazette Lyon

Lacazette é a principal arma do Lyon

Os dois segundos lugares nas temporadas transactas impuseram ao clube de Lyon a responsabilidade de ser o principal concorrente do PSG. O seu técnico, Bruno Genesio, reconheceu que a distância entre as duas equipas é enorme, depois de perdida a Supertaça, mas sabe bem que o seu objetivo não pode ser outro. Tendo perdido vários elementos da linha defensiva, a chegada de jogadores com a experiência de Nkoulou ou Rybus pode ser importante, mas fundamental é que o mercado não lhe leve nenhum dos principais nomes do ataque. Manter Lacazette, Sergio Darder, Gonalons e o recuperado Fekir é parte essencial de um plano que poderá levar o Lyon a, mantendo-se no segundo lugar, poder terminar com uma diferença pontual bem menor do que no ano passado.

Saint-Étienne

Galtier Saint Etienne

Galtier, o técnico há mais tempo ao serviço de um clube da Ligue 1

Orientado por Christophe Galtier desde 2009, a equipa de Saint-Étienne tem beneficiado de uma enorme evolução, como comprova a sua regular presença nas competições europeias, já venceu até uma Taça da Liga em 2014, mas ainda não foi capaz de atingir o nível da Liga dos Campeões, ou seja, terminar no pódio. Galtier viu o seu contrato renovado e também a estrutura reforçada, estando confiante de se poder dedicar totalmente ao projeto de elevar “Les Verts” até ao topo da Ligue 1. No entanto, o Saint-Étienne também se confronta com a sensação de falta de novidade no seu comando, algo que poderá vir a ser imputado a Galtier caso os resultados não sejam os melhores. Sem forte presença no mercado, manter o nível de exigência e, sobretudo, o fator casa intocado será o melhor para ser competitivo em França e na Europa.

Nancy

Depois de duas temporadas a terminar na 4ª e na 5ª posição, o Nancy foi o indiscutível campeão da Ligue 2 na temporada passada, dando tempo a Pablo Correa, o seu histórico treinador, para preparar o regresso à divisão-maior. As condições do clube permitem a esperança de uma adaptação rápida ao novo nível, podendo mesmo aspirar a uma boa posição, apesar de apresentar um plantel muito próximo daquilo que foi o do título na divisão inferior.

Dijon

A passagem pela Ligue 1 em 2011-12 foi curta e incómoda, algo que os homens de Dijon, orientados por Olivier Dall’Oglio, quererão evitar repetir. Para o conseguir, juntaram ao plantel dois pesos-pesados, com Florent Balmont e Marvin Martin a chegarem com um largo número de presenças em jogos da divisão maior, juntando-se a Cédric Varrault como o trio de experimentados num plantel onde também há Júlio Tavares, internacional de Cabo Verde, um dos melhores marcadores da equipa na Ligue 2, que fará a sua estreia entre os maiores.

Metz

Regresso rápido do Metz à Ligue 1, depois de ter sido o último promovida da Ligue 2 em 2015-16, ainda que com sensações mistas em relação a este feito. Philippe Hinschberger é técnico de um plantel que passou por enormes remodelações, perdendo o “dedo” português que lhe era imposto pelo Diretor Desportivo Carlos Freitas. Sem Freitas, saíram também André Santos, Nuno Reis, Tiago Gomes e Candeias, e é com um plantel cheio de novidades que o Metz tentará evitar o sobe-e-desce uma vez mais. Franck Signorino, Renauad Cohade, Yann Jouffre e Mevlut Erding são os principais nomes de lista de novidades que apostou fortemente na experiência.

Boas Apostas!