Estádio da Luz cheio, para um eletrizante clássico entre Benfica e FC Porto, o jogo do título. As duas equipas fizeram por merecer o epíteto escolhido, tal a forma como se apresentaram ao jogo, olhando para o momento ofensivo como forma de conseguir marcar e conquistar vantagem. Mas o desempate só foi desfeito em cima do minuto 90, com um remate à entrada da área que torna Herrera no herói deste jogo. Faltam quatro jornadas para conhecer o campeão e, uma vez mais, pode haver disputa até ao fim.
Olhando para os onzes de cada lado, a ausência de Jonas parecia ser um significante ponto negativo para os encarnados, enquanto Sérgio Conceição dava claros sinais de não querer recuar perante a expectável maior posse dos encarnados. Houve equilíbrio nos primeiros minutos, com os portistas a tentarem assustar o Benfica, mas foram os encarnados quem acabou por criar mais oportunidades nos primeiros 45 minutos, fase do encontro em que Iker Casillas se transformou numa parede intransponível, com duas defesas que valeram o empate sem golos ao intervalo.
No regresso dos balneários, a equipa azul e branca trouxe indicações para tentar subir as suas linhas, de forma a não permitir que o Benfica continuasse a dominar. Reação imediata de Rui Vitória, a procurar conforto numa atitude mais passiva, confiando que poderia aguentar o embate e voltar a tomar conta das rédeas da partida. Mas isso acabou por nunca acontecer, com o FC Porto a manter o domínio até ao fim do jogo. Os sinais que chegavam do banco reforçavam isso mesmo. O FC Porto dava maior ímpeto ao meio-campo, com Óliver Torres, refrescando com a chamada de Corona e Aboubakar. O Benfica tentava dar maior equilíbrio com Salvio e Samaris, chamando Seferovic para, nos minutos finais, tentar escapar ao sufoco.
Foi, exatamente, de um lance típico da insistência portista, que acabaria por aparecer o golo. O FC Porto a forçar a presença de vários elementos na entrada da área e a faltar, ao Benfica, a mesma agressividade tática que lhe havia permitido resistir até ao minuto 90. Herrera apareceu no espaço, perante alguma passividade defensiva do adversário, e rematou forte para um grande golo, aquele que pode, mesmo, ser o golo do título desta temporada.
Vendaval de golos em Belém dá nova vitória ao Sporting
Jogo impróprio para cardíacos (e para quem tivesse algo agendado para mais tarde, na noite de domingo) aquele que se disputou no Restelo. O Sporting somou três pontos e depende apenas de si para terminar em segundo lugar, numa Primeira Liga que tem sido um autêntico campeonato da verdade e da mentira, com a realidade a mudar a cada semana.
Tudo começou com um penálti concedido ao Belenenses, no início do encontro, que Yebda concretizou. Mas o Sporting tem-se revelado uma equipa muito forte e capaz de aparecer nas partidas de forma dominante, impondo um ritmo que os azuis não conseguiram acompanhar. Bas Dost, Gelson Martins e Acuña davam uma vantagem gorda aos leões ainda antes do intervalo.
A reação veio do balneário, com o Belenenses a marcar por Licá e a beneficiar de novo penálti para Fredy empatar a contagem ao minuto 70. A história do jogo estava, no entanto, longe de acabar, com novo penálti marcado ao minuto 80, dando longa discussão com Yebda, expulso, a recusar-se a abandonar o terreno de jogo. Bruno Fernandes aguentou a ansiedade e marcou o golo da vitória sportinguista.
Boas Apostas!