O FC Porto perdeu o seu primeiro jogo na Liga NOS e esse resultado relança, completamente, a conversa sobre quem será campeão. Neste momento, dois pontos de vantagem sobre o Benfica, cinco pontos sobre o Sporting, e as dúvidas sobre como pesará esta derrota.
Não foi apenas um jogo perdido. Foi um jogo em que o FC Porto, afetado por ausências, entre lesões e castigos, foi completamente incapaz de colocar em campo as suas ideias e a sua vertigem ofensiva que veio sendo imagem de marca da equipa. Um problema para Sérgio Conceição que viu, pela frente, uma equipa do Paços de Ferreira muito organizada, pensada para enervar os portistas e transformar a Mata Real numa espécie de pântano em que a equipa mais forte se foi “enterrando” com o passar do tempo.
O golo do Paços de Ferreira, por Miguel Vieira, chegou pouco depois da meia-hora e a partir daí a equipa dos Castores foi tentando usar o tempo a seu favor, tornando o ritmo do campeonato muito lento. Essa lentidão enervou, de facto, a equipa azul e branca, que acabaria por desperdiçar um penálti, Brahimi, enquanto ia batendo na parede constituída por Mário Felgueiras. O golo não chegou, a primeira derrota sim, e a equipa do FC Porto perdeu um pouco a compostura no final da partida. Fundamental para a equipa que, num momento de algum stress competitivo, se consiga manter cabeça fria para não acabar, mesmo, por perder o primeiro lugar.
Benfica demora, mas aproxima-se do primeiro
Ao receber o Desportivo das Aves, e jogando antes dos seus rivais, o Benfica tinha a missão de se adiantar em relação à concorrência, ainda não sabendo que o FC Porto acabaria por escorregar. No entanto, a equipa de José Mota tinha preparado uma estratégia para atrasar a chegada ao golo dos encarnados e esta foi funcionando durante 70 minutos. Ainda assim, não perdeu pela demora a equipa encarnada, que acabou por resolver a partida em cerca de cinco minutos.
Jonas, como é habitual, e Rúben Dias, pouco tempo depois, marcaram os golos do Benfica frente a um Aves que, sofrendo golos, viu a sua ideia para este jogo amachucada e colocada de parte. Não havia capacidade para reação e a vitória do Benfica tornou-se inevitável. O que não se sabia, ainda, no Estádio da Luz, era a importância desses três pontos para colocar a sua equipa a depender apenas de si própria para ser campeã.
Sporting de reserva reentra na corrida
É inevitável pensar que o Sporting reentrou na corrida, depois de ter perdido, na jornada anterior, frente ao FC Porto. O onze de Jorge Jesus, com Battaglia na faixa lateral-direita, Bruno César na esquerda, Misic no meio-campo e Montero na frente, demonstravam bem do estado das opções do técnico leonino, a braços com lesões e ausências devido a castigo. Mas no banco havia ainda Bas Dost, que regressou à competição depois de lesão, e conseguiu marcar dois golos, deixando a equipa na frente. O Sporting ainda permitiu um golo ao Chaves, por penálti, mas somou três pontos e aproximou-se, de novo, dos lugares da frente.
Boas Apostas!