New York Giants – Washington Redskins (NFL)
Os Giants de Tom Coughlin recebem os Redskins esta quinta-feira, no Metlife Stadium, num embate da NFC Este. Apesar de ter tremido um pouco no jogo inaugural, Washington chega a Nova Iorque com um registo cem por cento vitorioso e com razões para otimismo. Entre as lesões de Dallas, o colapso dos Eagles e as asneiras comprometedoras dos Giants, há uma janela de oportunidade a explorar pelos Redskins, para ganhar vantagem na divisão. É para agarrar?
Os New York Giants perderam os dois primeiros jogos mas podiam perfeitamente tê-los ganho. O que ainda é pior. De facto a equipa de Tom Coughlin dominou grande parte das partidas. Em Dallas perdeu por um ponto, com uma tomada de decisão incompreensível de Eli Manning (27-26). Na receção aos Falcons chegou ao último quarto com uma vantagem de dez pontos e permitiu que Devonta Freedman fizesse o touchdown que dava a volta ao marcador a menos de dois minutos do fim. Neste caso a responsabilidade foi todas das opções do treinador. Resumindo, os Giants, apesar das suas limitações, sabem assumir o jogo mas não sabem fechar um resultado. Essa informação pesa, neste momento, na cabeça dos Giants e de que estiver do outro lado.
Esta é uma das razões porque adoro a NFL. Com tantas peças e tantas variáveis, tudo pode mudar de uma temporada para a outra. Uma equipa que no ano passado, com dramas quarterbacks e mau ambiente no balneário, foi das mais dececionantes passa a estar debaixo de olho por razões positivas. É natural que ninguém levasse os Washington Redskins muito a sério nas previsões da época. A novela RGIII – de estrela a acabado fisicamente, de líder a cancro do balneário – era um roteiro para desastre, de que a equipa de Jay Gruden ainda não se livrou. É verdade que estão 1-1 e que a primeira parte contra os Dolphins (17-10) e o jogo de domingo, com os Rams (24-10), foram muito bem conseguidos. Mas não podemos esquecer que estavam a defrontar Miami e St. Louis e em casa. Agora partem para a estrada e nas duas últimas temporadas os Redskins só venceram duas partidas fora de casa.
Dito isto, este pode ser um ano diferente para Washington. Griffin parece relegado para o banco e a titularidade, para já, é de Kirk Cousins. A equipa técnica tem feito um grande trabalho no sentido de limitar o impacto daquelas que são as fragilidades do quarterback, nomeadamente não exigindo que lance como se não houvesse amanhã. No encontro com os St. Louis Rams a equipa foi empurrada para a frente pelo rookie Matt Jones, que tanto participa nas ações ofensivas pelo ar como pelo chão. Só à sua conta fez dois touchdowns – a abrir e a fechar a contagem – e cento e oitenta e duas jardas em corrida. Cousins fez o seu papel e contribuiu com passes suficientes – e mais de duzentas jardas – para que a equipa não estivesse demasiado dependente dos running backs. Dallas encabeça a NFC Este, com dois triunfos, seguido por Washington, com uma derrota e uma vitória. Mas os Redskins podem beneficiar dos problemas que afligem os concorrentes. Entre as lesões de Romo e Bryant, nos Cowboys, o colapso dos Eagles e a autossabotagem dos Giants, há uma janela de oportunidade a explorar para ganhar vantagem na divisão.
Matt Jones e Alfred Morris têm carregado a equipa para a frente mas agora vão enfrentar a terceira melhor defesa ao jogo em corrida da Liga. Espero que Gruden resista à tentação de abandonar esta opção porque só pelo ar os Redskins serão fáceis de travar.
New York Giants | Washington Redskins | 27 | 23 | V | |
New York Giants | @ | Washington Redskins | 16 | 17 | D |
New York Giants | @ | Washington Redskins | 24 | 17 | V |
New York Giants | Washington Redskins | 20 | 6 | V | |
New York Giants | @ | Washington Redskins | 45 | 14 | V |
New York Giants | Washington Redskins | 24 | 13 | V |
Os Redskins só conseguiram sair por cima num dos últimos seis confrontos com os Giants, já há três anos. Será este o momento para inverter a tendência?