New York Giants – Cincinnati Bengals (NFL)
A partida de segunda-feira promete um marcador dilatado. Giants e Bengals têm no ataque pelo ar a sua maior força e na defesa em geral o seu calcanhar de Aquiles. Portanto, é de esperar muitos passes e receções espetaculares, ou não estivesses em campo A.J. Green e OdellBeckham Jr.. Eli Manning e companhia vão tentar esticar a série de três vitórias em que seguem. Cincinatti beneficiou da sua semana de pausa na jornada anterior, pelo que estará bastante fresca.
Os New Yok Giants somaram na última jornada a sua terceira vitória consecutiva, na receção aos Philadelphia Eagles (28-23). Foi um resultado importante porque prolongou a série vitoriosa mas também porque representa uma vantagem sobre um rival da divisão. Carson Wentz tinha, ao que tudo indica, ordens para ser mais agressivo nas suas ações e no fim essa estratégia pode muito bem ter sido a desgraça dos Eagles. Os Giants conseguiram uma vantagem inicial de 14-0 mas entretanto deixaram que Philadelphia se aproximasse a 21-17 no terceiro período. Mas foi o aproveitamento que New York fez das duas perdas de bola de Wentz, que transformaram em dois TD’s, que acabaria por fazer a diferença.
Os Giants (5-3) estão na segunda posição da NFC Este, que os Cowboys lideram destacados (7-1). Mas prolongar esta sequência de vitórias – Ravens (27-23) e Eagles em casa; Rams (17-10) em Los Angeles – pode dar-lhe uma possibilidade real de acesso aos play-offs via wild-card.
Os Cincinatti Bengals gozaram na última semana da sua pausa de competição. É sempre importante este 
descanso para recuperar de algumas mazelas e Tyler Eifert deve ter sido um dos que mais beneficiou com a paragem. Deve estar agora a cem por cento. Victor Cruz torceu o tornozelo e é uma baixa importante. Assim sendo a equipa vai ter que recorrer aos serviços do rookie Sterling Shepard na posição de wide receiver.
Os Bengals estão na terceira posição da AFC Norte, com três vitórias e quatro derrotas mas em virtude da inconsistência dos Ravens (5-4) e do desacerto dos Steelers, a divisão está longe de ficar resolvida.
Nas duas últimas jornadas que participou, Cincinnati venceu os Browns (31-17) e empatou com os Redskins (27-27), duas partidas realizadas em casa. Ao terminar o tempo regulamentar as duas equipas estavam empatadas a vinte e sete e ambas foram incapazes de concretizar qualquer ponto no prolongamento.
| Cincinnati Bengals | New York Giants | Paul Brown Stadium | 31-13 | |
| New York Giants | Cincinnati Bengals | Giants Stadium | 26-23, OT | |
| Cincinnati Bengals | New York Giants | Paul Brown Stadium | 23-22 |
As duas equipas tem certas semelhanças que nos permitem antecipar um encontro de forte pendor ofensivo e espetacular, pelo menos no que respeita a esta componente do jogo. Ambas têm como ponto forte o ataque pelo ar – os Giants têm o sexto melhor da Liga, os Bengals o quarto – mas já as defesas não são grande espingarda – vigésima terceira e vigésima quinta, respetivamente. Tanto Andy Dalton como Eli Manning têm capacidade para colocar a bola profunda, se for necessário, e contam com receivers de elite como A.J. Green e Odell Becjkham Jr.. New York tem sentido dificuldades esta temporada em progredir com a bola pela chão. Seja porque a linha ofensiva não consegue abrir caminho, seja pela falta de Shane Vereen ou por estar dependente de um rookie como Paul Perkins. Talvez uma mistura das três.
Nos confrontos entre os New York Giants e Cincinnati Bengals o fator casa foi determinante. Os segundos lideram a série – seis vitórias contra apenas três dos primeiro – mas em todos, sem exceção, o resultado foi favorável a quem jogava no seu estádio.
