Uma das piores equipas da NBA na temporada passada, os Sacramento Kings esperam que esta seja uma temporada de viragem na sua sorte. As chegadas de jogadores com experiência na Liga, como são os casos de Darren Collison, Ryan Hollins, Carl Landry e Reggie Evans tornam os Kings mais versáteis nas suas opções a partir do banco, enquanto os rookies Ray McCallum e Nik Stauskas prometem também algum nível de entusiasmo. Ainda assim, os Kings perderam aquele que era o seu jogador mais entusiasmente, Isaiah Thomas, que também estava a evoluir para ser um elemento de alta produtividade. Na balança que pesa entradas e saídas, o conjunto de Sacramento ficou pior no seu cinco inicial, mas tem mais opções no banco. Para chegar até onde? A algumas mais vitórias e, se tudo lhes correr bem, a mais uma escolha entre as primeiras oito do próximo draft.

Entre os jogadores que se mantém nos Kings, Ben McLemore é quem terá maiores responsabilidades. Um ano de rookie sem grande brilho, depois de ter sido a sétima escolha do Draft de 2013, McLemore mostrou-se a um melhor nível na Summer League e espera poder tornar-se num jogador influente, sobretudo porque a pressão sobre si desceu após a chegada de Rudy Gau, outro nome grande deste plantel. DeMarcus Cousins é a incógnita do costume. Depois de ter voltado, no ano passado, a apresentar uma média com duplo-duplo e a ter passado o verão com a seleção dos Estados Unidos, o poste pode continuar a oferecer números, mas dificilmente poderá oferecer constância e segurança. Algo que o conjunto de Michael Malone precisa como ninguém, sobretudo de um jogador com o potencial de Cousins.

O Cinco

Rudy gay Demarcus cousins

Rudy Gay e DeMarcus Cousins: até onde quererão realmente chegar?

Darren Collison costuma ser tanto melhor quantos menos minutos passa em campo. Ser titular em Sacramento poderá voltar a demonstrar-lhe as fragilidades. Não se pode esperar que substitua os pontos de Isaiah Thomas, mas será sempre um elemento que oferece experiência e também uma boa entrega defensiva. Parece estar destinado a ser uma opção para ajudar os mais jovens do plantel, sobretudo, Ray McCallum, a crescerem, antes de poderem ocupar a posição entre os titulares.

Ben McLemore não desiludiu quem confiava no upgrade físico que o jogador apresenta, mas ficou aquém de quem imaginaria poder criar-se um lançador de elite de um dia para o outro. A pressão sobre ele decresceu e McLemore terá agora condições para dar sinais de evolução. É a peça na qual se deve apostar para prever um crescimento dos Kings.

Rudy Gay… Passem-lhe a bola, que ele vai lançar ao cesto. Um jogador que já se viu “acabado” por uma lesão e que foi afastado de Toronto para que a equipa pudesse ser melhor, sentirá que em Sacramento estará a ver o seu talento desaproveitado. No entanto, podendo ter saído, optou por continuar nos Kings mais um ano. Sente, claramente, que tem algo a provar.

Jason Thompson poderá ser a opção para a posição 4, ainda que as suas fragilidades o deixem bastante exposto num plantel onde Carl Landry ou Derrick Williams, para citar apenas dois exemplos da rotação, podem ambicionar a alargar o seu número de minutos, caso estejam em boas condições.

DeMarcus Cousins, como foi dito, vai trazer números para a equipa. De que forma isso poderá ajudar Sacramento a ganhar mais jogos, ainda estará para ser percebido.

Expetativas

Fugir ao último lugar da Conferência Oeste, trabalhando os seus jogadores mais jovens para um possível futuro onde ainda cabem mais opções de Draft. Precisariam que Gay e Cousins, dois internacionais pelos Estados Unidos, compreendessem a noção de coletivo para se tornar numa equipa realmente ameaçadora.