Numa altura em que faltam preencher apenas quatro vagas para que a fase de grupos do Mundial 2018 esteja completa, já são conhecidas as cinco nações que vão representar o continente africano em solo russo. O lote de apuradas ficou fechado após os sucessos de Tunísia e Marrocos.

Foto: "AFP"

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A seleção da Nigéria foi a primeira da zona africana a garantir o apuramento para o Mundial 2018, feito alcançado a partir do grupo B que também contava com as seleções de Camarões e Argélia, fortes candidatos ao acesso que acabaram por desiludir, e ainda com a Zâmbia, formação que mais se aproximou das “super águias”. A equipa nigeriana conquistou 14 pontos em seis jogos e só deixou pontos nas deslocações à Argélia e a Yaoudé, capital camaronesa e, portanto, casa da seleção que venceu a última edição da CAN ainda que privada de vários rostos habituais. Os eleitos do alemão Gernot Rohr voltam a marcar presença na fase final da competição de seleções mais importante do globo.

Quem também garantiu o apuramento para a fase final do campeonato do mundo foi a seleção do Senegal, ainda que com alguma polémica mistura. Num grupo D que contou com a seleção de Cabo Verde em representação da lusofonia e com o Burquina Faso treinado pelo técnico português Paulo Duarte, a equipa senegalesa teve que disputar o mesmo jogo… duas vezes. O alegado envolvimento do árbitro Joseph Lamptey num esquema de corrupção fez com que o encontro entre África do Sul e Senegal – tinha terminado com vitória local por duas bolas a uma – fosse repetido. À segunda tentativa, a equipa senegalesa venceu por duas bolas a zero e assegurou o passaporte para a fase de grupos do Mundial 2018 ao alcançar a marca de 11 pontos, apresentando mais cinco que Burquina Faso e Cabo Verde à entrada para a última jornada do grupo que só vai ser disputada amanhã, terça-feira. Os senegaleses não chegavam à fase final de um campeonato do mundo desde 2002.

Muito titulada no continente africano, a seleção do Egito está de volta à fase final de um campeonato do mundo volvidos quase três décadas. Há 28 anos que os “faraós” não garantiam o apuramento para a fase final da competição e desta feita fizeram-no de forma épica. Na penúltima jornada do grupo E, a equipa egípcia recebeu e venceu o Congo já na compensação graças a um golo de Mohamed Salah na conversão de uma grande penalidade já em tempo de compensação, tento que deixou os fervorosos adeptos egípcios em apoteose total.

O último sábado (11) foi dia de festa na Tunísia, em Marrocos bem como para todos os emigrantes espalhados pela Diáspora. Os tunisinos precisavam apenas de um empate na receção à Líbia para segurarem o primeiro lugar do grupo A de qualificação e cumpriram com o objetivo mínimo ao empatarem sem golos, carimbando o passaporte para a fase final do campeonato do mundo volvidos 12 anos. Para a seleção marroquina, a ausência do maior palco do futebol de seleções foi ainda maior. Sob as ordens de Hervé Renard, campeão africano em 2012 com a Zâmbia e em 2015 com a Costa do Marfim, os marroquinos voltaram a assegurar o acesso à fase final de um campeonato do mundo volvidos 20 anos. Uma grande vitória em Abdijan, na Costa do Marfim (0-2), permitiu deixar para trás o principal concorrente na luta pelo primeiro posto do grupo.

Boas Apostas!