Minnesota Vikings – Green Bay Packers (NFL)
Este domingo os Packers vão a Minnesota e quem poderia imaginar que neste embate estaria em causa a liderança da NFC Norte? Green Bay aguentou imbatível ao longo das primeiras seis jornadas mas a semana de paragem estragou tudo. Custa a acreditar que Aaron Rodgers e companhia somem a terceira derrota consecutiva. Os Vikings vão em sentido contrário, tendo conquistado em Oakland a sua quinta vitória consecutiva. Lideram a divisão e com este jogo em casa podem aumentar a vantagem para os grandes opositores.
Os Minnesota Vikings não perdem um jogo desde o final de setembro, na visita a Denver (23-20) e mesmo aí a margem foi muito curta. Desde então sucederam-se cinco triunfos consecutivos – onde se incluem as deslocações ao terreno dos rivais da divisão, Detroit Lions (28-19) e Chicago Bears (23-20) – e que em conjugação com os tropeções de Green Bay lhes vale, de momento, o primeiro lugar da NFC Norte, com sete vitórias e duas derrotas. Se vencer nesta semana onze Minnesota pode garantir uma margem importante para os principais rivais, e ajudar a agudizar a crise dos Packers.
Apesar de Green Bay ter as estatísticas dos últimos anos a seu favor, nesta altura tudo se alinha para dar boas perspetivas aos Vikings. Jogam em casa. A defesa, ou esta não fosse uma equipa orientada por Mike Zimmer, é uma das mais eficazes da Liga – a segunda no ranking, com uma média de apenas dezassete jardas concedidas por partida – e a ofensiva, com um Adrian Peterson rejuvenescido – melhora a cada jogo. A vitória de domingo passado em Oakland (30-14) foi a sexta partida do running back acima das duzentas jardas. É entregar-lhe a bola e abrir caminho, que ela arranja forma de ir longe.
A experiência dos últimos anos fazem-nos encarar os Green Bay Packers como uma equipa quase imbatível por isso é tão chocante vê-los perder três jogos consecutivos. É certo que os dois primeiros foram com Denver (29-10) e Carolina (37-29) e ambos fora de casa. Os Broncos entretanto já perderam mas à data dos embates ambas estavam cem por cento vitoriosas. Mas a derrota da última jornada, na receção ao Detroit Lions (18-16), últimos na NFC Norte, não dá direito a desconto. O que custa mais a entender é que os Packers iam bem lançados (6-0) até à semana de descanso. Depois disso foi sempre a piorar e o que se tem visto é uma equipa que não funciona em nenhuma das suas componentes. Aaron Rodgers é uma sombra do quarterback de elite que sabemos que é. Entre ele e os receivers não há entrosamento. Como o jogo em corrida não tem estado presente – os Packers chamam Eddie Laccy à receção – tudo fica inclinado para o passe. Mesmo com as coisas a correrem mal Green Bay tem lançado para uma média de trezentas e cinquenta jardas por jogo. E os problemas não ficam por aqui. A defesa à corrida dos Packers é um passador e no domingo vai ter pela frente um Adrian Peterson endiabrado.
Este são os dados neste momento e não abonam em favor dos visitantes. Mas nesta coisa das rivalidades e momentos decisivos há sempre que contar com a capacidade de superação. E se há um homem que pode, num dia de inspiração, levar uma equipa às costas, esse é Aaron Rodgers. Vai ter mesmo que o fazer: acertar agulhas com os destinatários do passes, encontrar soluções que mais ninguém vê, para evitar a Green Bay o quarto desaire seguido e um atraso comprometedor em relação ao topo da divisão.
Minnesota Vikings | Green Bay Packers | TCF Bank Stadium (M) | D 24-21 |
Minnesota Vikings | Green Bay Packers | Lambeau Field (GB) | D 42-10 |
Minnesota Vikings | Green Bay Packers | Lambeau Field (GB) | E 26-26, OT |
Minnesota Vikings | Green Bay Packers | Hubert Humphrey Metrodome (M) | D 44-31 |
Minnesota Vikings | Green Bay Packers | Lambeau Field (GB) | D 24-10 |
Os Green Bay Packers venceram quatro dos últimos cinco confrontos com os Minnesota Vikings mas neste momento todo o ascendente está do lado da equipa da casa. Será que se traduz no marcador final?