Roger Federer comunicou hoje aos fans, nas redes sociais, que tinha sido submetido a uma cirurgia artroscópica ao joelho e que iria falhar os torneios de Roterdão e do Dubai. O número três mundial informou ainda que a lesão teria ocorrido no dia seguinte à meia-final do Open da Austrália e que a intervenção para reparar a rutura do menisco tinha sido bem-sucedida. Se tudo correr de feição, o regresso deve acontecer a tempo dos Masters 1000 americanos.
Perde os torneios de Roterdão e do Dubai
Esta quarta-feira Roger fez um comunicado aos fans nas redes sociais. Na sequência de uma rutura do menisco, que supostamente terá acontecido no dia seguinte à meia-final com Novak Djokovic, no Open da Austrália, o suíço teve que se submeter a uma cirurgia artroscópica ao joelho para reparar a lesão. Segundo o médico a operação correu conforme previsto e Roger irá começar a recuperação. O suíço lamentava também nessa comunicação o ter de renunciar às participações acordadas nos torneios de Roterdão e do Dubai, ambos a decorrer durante o mês de Fevereiro. Lembremo-nos que Federer se sagrou campeão na capital dos Emirados Árabes nos dois últimos anos, tendo portanto pontos a defender. Foi intervencionado no seu país natal e, de momento, o regresso está previsto para dentro de um mês. O que, em teoria podia apontar para a volta nos Masters 1000 dos Estados Unidos. Indian Wells começa a 10 de março e Miami a 23.
Há jogadores como Rafa Nadal ou Andy Murray que quase se desmancham em court e cujo esforço físico é por demais evidente. O estilo elegante e técnico de Roger Federer quase faz parecer que não existe no seu jogo o mesmo tipo de desgaste. Ao longo destes dezassete anos que leva no circuito profissional poucas vezes o vimos suado ou amarrotado. Mas o ténis é brutal para a estrutura física e não há jogador que não tenha o seu historial de lesões. Em alta competição, seja em que modalidade for, os atletas habituam-se a gerir e a jogar com dor, até que ela se torna debilitante. O número três mundial até não é dos mais achacados e só por três vezes abandonou uma prova em que participasse devido a problemas físicos.
A idade conta (pouco)
Os jornalistas gostam de lembrar frequentemente ao número três mundial a sua idade. Roger Federer passou em 2014 pela necessidade de fazer ajustes na sua preparação física para controlar os problemas nas costas. A partir dos trinta, e depois de tantos anos ao mais alto nível, o seu staff médico chegou à conclusão que era necessário um maior cuidado nos exercícios para fortalecer o core, uma forma de prevenir e não apenas tratar as lesões. Qualquer tipo de recuperação é distinta aos trinta e quatro do que seria aos vinte, mas outros bastante mais novos tiveram problemas verdadeiramente debilitantes e que se arrastaram no tempo. Basta recordar a travessia dolorosa de Andy Murray, depois da cirurgia à zona lombar, e do que ele passou para regressar ao topo da hierarquia mundial. Ou Juan Martin del Potro. O argentino, que venceu Federer na final do Open dos Estados Unidos de 2009, tinha tudo para se tornar um dos do Top-4 mas os dois pulsos não lho permitiram. Em 2016 vai tentar regressar mais uma vez ao circuito, mas ainda sem data definitiva.
Boas Apostas!