Os finalistas da Taça EFL só serão conhecidos dentro de duas semanas. A primeira mão deixou tudo em aberto. O Arsenal forçou um nulo em Stamford Bridge e traz a decisão para o Emirates. Mais surpreendente foi o resultado do Bristol no Etihad. Foi preciso esperar pelos noventa e dois minutos para Aguero salvar o City do aperto e agora Lee Johnson promete um ambiente frenético para Ashton Gate. Pudera.
Aguero salva City do embaraço
Contrariamente ao que se poderia antecipar, a primeira mão das meias-finais da Taça EFL deixou tudo em aberto. Digo estranhamente porque depois do currículo do Bristol City, que já deixou pelo caminho Watford, Stoke City, Crystal Palace e Man United, esperava-se que o Manchester City tratasse de matar qualquer atrevimento logo à nascença. Verdade seja dita, os Cityzens levaram o encontro bastante a sério. Fernandinho e Aguero começaram o jogo no banco, David Silva voltou a ficar fora da convocatória mas o onze inicial continuava a ser de elite, capaz de se bater com qualquer adversário da Premier League.
Depois de algum “respeitinho” inicial os Robbins foram descontraindo e ganharam confiança. Raheem Sterling, na ausência dos avançados de raiz foi promovido a ponta de lança, ou qualquer coisa de aproximado. Mas acabaram por ser os visitantes a abrir o ativo, um minuto antes do intervalo, de penálti marcado por Robby Reid. Aos cinquenta e cinco Kevin de Bruyne fez a igualdade e a partida manteve-se num impasse até aos descontos. Aos setenta, Guardiola abdicou de Yayá Touré para meter Sergio Aguero e a estratégia acabou por compensar. O argentino, a passe de Bernardo Silva, poupou ao líder da Premier League o embaraço de empatar em casa com o quarto classificado do Championship.
Que fique bem claro: o Manchester City não facilitou nem jogou mal. O Bristol teve todo o mérito em se manter vivo na eliminatória e quase conseguir desfeitear o adversário em sua própria casa. Agora o vai ou racha muda-se para Ashton Gate, daqui a duas semanas, e Lee Johnson nem precisava de ter prometido um ambiente frenético. Claro que as bancadas vão lotar com apoio incansável ao clube local. É um momento alto da história do clube, que recentemente não tem tido muitos.
Duelo sem tiros em Stamford Bridge
O primeiro frente a frente de Blues e Gunners terminou sem golos. As duas equipas vinham algo condicionadas pela atuação na Taça de Inglaterra. O Cheslea empatou com o Norwich e terá que fazer um jogo de desempate; o Arsenal, detentor do troféu, foi eliminado à primeira pelo Forest. Ambas a precisar de uma reação mas sobretudo de um resultado positivo.
A cumprir castigo, Arsène Wenger assistiu ao encontro das bancadas e foram inúmeras as imagens de frustração e irritação, tanto com as decisões do árbitro como as dos seus jogadores. Mas as suas tomadas de decisão foram as primeiras a parecer incompreensíveis. Depois de uma derrota que acirrou todos os críticos, ir a Stamford Bridge e deixar Alexis Sánchez no banco foi uma provocação e tanto aos adeptos. Os Gunners estavam encurralados no seu meio-campo quando ele decide tirar Alexandre Lacazette para fazer entrar o chileno.
Antonio Conte também não tinha razões para estar satisfeito. Com todos os titulares em campo, o Chelsea insistia mas não sem acerto. É verdade que pelo menos os homens da casa criaram situações de ataque – fizeram vinte e um remates para apenas oito dos visitantes – mas só seis foram enquadrados com a baliza. Agora há que ir ao Emirates fazer melhor.
Boas Apostas!