No domingo o Arsenal foi perder a Brighton, somando a quarta derrota consecutiva, e começa a ter que olhar para trás das costas. Bernardo Silva selou o segundo desaire consecutivo do Chelsea em Manchester. A jornada terminou com uma deslocação do United a Selhurts Park e não se esperava o dramatismo que acabou por acontecer. Depois de estar com dois golos de desvantagem, ao início do segundo tempo, o United fez das tripas coração para sair do buraco em que se enfiara.

Arsenal a pique

Quarta derrota consecutiva para o Arsenal, em Brighton.

Quarta derrota consecutiva para o Arsenal em todas as competições, em Brighton.

Quarta derrota consecutiva para o Arsenal em todas as competições e o sexto lugar em risco. A formação de Londres foi perder ao terreno do Brighton & Hove Albion (2-1). A equipa comandada por Chris Hughton, que antes da meia-hora de jogo vencia por duas bolas sem resposta, agradece os pontos ganhos. O seu campeonato é outro, o da manutenção. Aubameyang ainda reduziu antes do intervalo, o que podia ter reequilibrado a partida para a segunda parte. Mas foi sol de pouca dura.

Nas últimas três temporadas os Gunners não somaram um único ponto. Se à partida a preocupação era a de não perder o contacto com o grupo da frente, agora passa a ter que olhar para trás das costas. Se o Chelsea está a sete pontos, o Burnley segue cinco à retaguarda. Arsène Wenger está a alienar a base de apoio, mais por uma questão de lealdade histórica, que ainda o defendia. O Arsenal segue a pique em semana de visita a Milão e de onde pode sair ainda mais deprimido.

City soma e segue

O campeão em título precisava de uma afirmação no Etihad mas não foi capaz de a produzir. A estratégia de contenção foi eficaz mas até os jogadores em campo pareciam reconhecer que o adversário estava acima das suas capacidades. Bernardo Silva marcou o único golo da partida. O City soma e segue a caminhada triunfal em direção ao título. O Chelsea confirmou que a formação de Guardiola é superior a toda a concorrência. O Tottenham já leva cinco pontos de vantagem.

O golo de Matic, nos descontos, evitou a cedência de pontos do United mas não apaga a má exibição.

O golo de Matic, nos descontos, evitou a cedência de pontos do United mas não apaga a má exibição.

Matic de longe, nos descontos

Parece uma linha do Cluedo mas descreve o ato que resgatou o Manchester United em Selhurst Park esta segunda-feira. Não se antecipava que a visita a casa do Crystal Palace, afetado por uma razia de lesões, fosse um dia particularmente vexatório para os Red Devils mas esteve por muito pouco. Mourinho reconheceu que a reação foi forte e de carater na segunda parte mas não apaga a imagem desoladora que a equipa deixou nos primeiros quarenta e cinco minutos. Quanto ao segundo golo encaixado, a abrir o segundo tempo, o treinador português disse que era útil para mostrar nos escalões de formação, a prova definitiva de que as grandes equipas também concedem golos infantis. Smalling e Lukaku conseguiram reduzir e manter o United na luta mas foi preciso um remate potente de Nemanja Matic, de meia distância e já para lá dos noventa para a equipa visitante escapar a um deslize que até lhe podia ter custado o segundo lugar.

Boas Apostas!