Manchester City – West Ham (Premier League)
O Etihad e o Emirates serão os dois grandes centros de decisão na discussão do título de campeão inglês. O Manchester City, em busca de um histórico tetracampeonato, só depende de si mesmo para comemorar.
Análise Manchester City
“Fazer o que ainda não foi feito”: é esse o desígnio do Manchester City de Pep Guardiola, coletivo que está a um passo de se sagrar tetracampeão, algo inédito na história do futebol inglês. A uma jornada do fim da Premier League, os “Sky Blues”, que têm o Arsenal como concorrente, têm tudo nas mãos para orquestrar esse feito: “só” precisam de vencer na receção ao West Ham – em rigor, estão obrigados a “imitar” o resultado do Arsenal, uma vez que por esta altura são líderes com dois pontos de avanço.
As odds estão todas a favor do Manchester City e deixar escapar o título é algo que não passa pela cabeça de ninguém no Etihad. De resto, em função do facto de ter um jogo em atraso, o Manchester City passou boa parte da atual edição da Premier League na segunda posição, mas venceu aquela que era por muito considerada a derradeira “prova de fogo” a meio da última semana, ao vencer o Tottenham em Londres, por duas bolas a zero. Quando o City mais precisou, Erling Haaland, algo criticado nos últimos meses, voltou a ser decisivo ao apontar dois golos, ajudando a sua equipa a chegar à 9ª vitória consecutiva na Premier League.
Na sua zona de conforto, em 18 jogos na presente edição da Premier League, o Manchester City somou 13 vitórias, empatou cinco vezes e não perdeu em nenhuma ocasião, acumulando um total de 48 tentos apontados e 15 sofridos. Nas últimas três ocasiões em que entrou em campo no Etihad, goleou Aston Villa (4-1), Luton (5-1) e Wolves (5-1). Os adeptos dos “Citizens” ambicionam assistir à 14ª vitória caseira da época que, a confirmar-se, lhes permitirá celebrar o título sem preocupações relativas ao que se estiver a passar no Emirates, em Londres.
O guardião Ederson abandonou o duelo com o Tottenham devido a lesão e é baixa confirmada para este encontro.
Onze provável: Ortega, Akanji, Rúben Dias, Aké, Gvardiol, Rodri, Kovacic, De Bruyne, Bernardo Silva, Foden, Haaland
Análise West Ham
Sem outro objetivo para lá da defesa da honra, o West Ham viaja de Londres até Manchester empenhado em “estragar” a festa ao City, algo que se perspetiva bastante difícil. Aconteça o que acontecer no relvado do Etihad, uma coisa é certa: a situação dos “Hammers” não vai sofrer qualquer alteração, dado que ocupam o 9º lugar com quatro pontos de vantagem em relação ao Brighton e cinco a menos que o Manchester United, atual 8º colocado.
A visita ao Etihad assinala, simultaneamente, a despedida de David Moyes, treinador escocês que se prepara para encerrar um longo ciclo no comando técnico do West Ham e que vai ser substituído pelo espanhol Julen Lopetegui na próxima temporada.
Na antecâmara desta ida até ao Etihad, o West Ham pôs fim a uma sequência de seis jogos sem vitórias ao receber e bater o “aflito” Luton Town por três bolas a uma. Um dado estatístico que nos parece relevante tem que ver com o facto de o West Ham ter sofrido golos nos últimos 11 encontros oficiais que disputou, sendo que, excluindo as três equipas que estão em zona de descida, é o conjunto com mais golos sofridos (71) nesta Premier League. Antes da visita ao melhor ataque da prova (93 golos marcados), tal situação não permite augurar nada de bom.
Kalvin Phillips é baixa por lesão. Mavropanos e Aguerd estão em dúvida.
Onze provável: Areola, Coufal, Zouma, Ogbonna, Emerson, Soucek, Ward-Prowse, Kudus, Bowen, Paquetá, Antonio
Dica de Prognóstico
Qualquer cenário que não o de uma vitória do Manchester City será tremendamente surpreendente. A festa está a ponto de começar e os jogadores do City, habituados a contextos de decisão, não deverão acusar a pressão nesta receção ao West Ham. Empurrados pelo apoio das bancadas do Etihad, tudo leva a crer que, no final, a festa se faça em tons de azul ciano.
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