Macedónia – Itália (Mundial 2018)
As selecções da Macedónia e de Itália medem forças este domingo na Philip II Arena, num embate a contar para a 3ª jornada do Grupo G da fase de qualificação ao Mundial 2018. A Macedónia já com duas derrotas somadas, procurando mais uma vez a sua primeira presença numa grande competição internacional, o que seria um facto histórico para o País. Já a Itália chega aqui depois de empatar na recepção à Espanha, um empate que permitiu à Albânia passar para a liderança do agrupamento, obrigando os italianos a vencerem todos os embates até ao final desta etapa da prova.
A Macedónia ocupa o 5º lugar sem nenhum ponto somado, tal como o último classificado Liechtenstein, fruto de 2 derrotas e com parciais de 2 golos marcados e 4 golos sofridos. A Macedónia apresenta-se em mais uma fase de qualificação à procura de fazer história ao alinhar num grande torneio internacional, uma vez que nunca participou nem em Campeonatos da Europa e Campeonatos do Mundo. Ainda assim, num agrupamento onde estão inseridas selecções como a Itália e Espanha, sonhar com a qualificação seria surreal. Em todos os 52 jogos em fases de qualificação a Campeonatos do Mundo que disputou, os Leões Vermelhos venceram 11 partidas, empatando 10 e perdendo 31, marcando 58 golos enquanto que sofreram 91 no processo. Sem grande tradição no futebol, esta selecção chega aqui sem grandes expectativas, destacando-se apenas Pandev, avançado do Génova, a ser o melhor marcador da história desta selecção, com 27 tentos assinalados.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 3 primeiros de cariz amigável, a Macedónia apresenta um histórico de 1 vitória e 4 derrotas. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma derrota por 0-2 na recepção à Bulgária. Seguiu-se uma vitória por 3-1 na recepção ao Azerbaijão, uma derrota por 1-3 na recepção ao Irão, uma derrota por 2-1 em terreno da Albânia, e na última jornada, uma derrota por 1-2 na recepção a Israel.
Onze Provável: Bogatinov – Ristovski, Mojsov, Velkovski e Zuta – Petrovikj, Stjepanovic, Gjorgjev, Hasani – Pandev e Nestorovski.
A Itália, por sua vez, ocupa o 3º lugar com os mesmos 4 pontos que a 2ª classificada Espanha, fruto de 1 vitória e 1 empate, com parciais de 4 golos marcados e 2 golos sofridos. Depois de uma boa prestação no Euro 2016, onde foi eliminado em grandes penalidades pela Alemanha nos quartos de final, os italianos preparam-se agora para dar que falar em mais um Campeonato do Mundo, prova que já venceram por 4 vezes na sua história, tendo a mais recente sido em 2006. Desde 1962 que os italianos não falham uma única edição de um Campeonato do Mundo.
Depois de empatar a uma bola na última jornada desta fase de qualificação, com a recepção a Espanha, a Squadra Azzurra precisa agora de correr atrás do prejuízo e não pode voltar a escorregar, estando já a 2 pontos da Albânia, e com uma selecção forte como a Espanha no mesmo agrupamento, estes são obrigados a vencerem todas as partidas enquanto esperam que os espanhóis cometam algum deslize. Grande parte desta selecção alinha em equipas italianas, o que faz com os jogadores já se conheçam bem entre si, tornando a troca de bola ainda mais fácil. Frente a uma selecção com pouca história de futebol, os italianos não deverão encontrar grandes obstáculos pela frente. Graziano Pellè foi expulso da selecção italiana por mau comportamento perante a equipa técnica no último jogo.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 2 primeiros a contar para o Euro 2016, a Itália apresenta um histórico de 2 vitórias, 2 empates e 1 derrota. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma vitória por 2-0 contra a Espanha. Seguiu-se um empate por 1-1 contra a Alemanha, uma derrota por 1-3 na recepção à França, em jogo amigável, uma vitória por 1-3 em terreno de Israel, e na última jornada, um empate por 1-1 na recepção a Espanha.
Onze Provável: Buffon – Romagnoli, Barzagli e Bonucci – De Rossi, Florenzi, Parolo, Montolivo e De Sciglio – Éder e Belottti.
Este será o primeiro confronto directo em toda a história. Claramente favorita a vencer esta partida, mesmo em terreno hostil, espera-se um conjunto italiano a dominar a partida e a conseguir chegar à baliza adversária sem grande dificuldade. Dada a táctica italiana, é pouco provável que estes concedam algum golo.