Maccabi Tel Aviv – Chelsea (Liga dos Campeões)
Depois de ter voltado às vitórias no fim de semana, batendo o Norwich, o Chelsea vai procurar manter o nível. Uma vitória em Israel, frente a um Maccabi Tel Aviv que conta por desaires todos os duelos anteriores do grupo G, pode garantir já a passagem aos oitavos de final, desde que o Dínamo não vença o FC Porto.
O Maccabi Tel Aviv lidera o campeonato israelita de futebol com vinte e cinco pontos, dois acima da concorrência, o Hapoel Be’er Sheva. Mas ainda não conseguiram pontuar na fase de grupos da Liga dos Campeões. A duas jornadas do fim o Grupo G é encabeçado pelo FC Porto (dez pontos), seguido do Chelsea, com menos três, Dínamo de Kiev (cinco) e Maccabi, ainda a zeros. A equipa de Slavisa Jokanovic conta por derrotas as partidas disputadas até ao momento. Começou a qualificação precisamente com uma deslocação a Stamford Bridge e saiu de Londres com quatro golos sem resposta. Os golos de Willian, Oscar, Diego Costa e Cesc Fàbregas podiam ter sido uma mão cheia se Hazard não tivesse falhado um penáli, logo nos minutos iniciais. De seguida o clube israelita recebeu os ucranianos do Dínamo de Kiev (0-2) e foi ao Dragão (2-0) enfrentar Lopetegui e companhia. Na última ronda foi a vez dos portistas visitarem Israel, embora o Maccabi tenha optado por jogar fora, por manifesta falta de capacidade do seu estádio para estes encontros com equipas de renome. O resultado foi o mesmo (1-3), o adversário amealhou os três pontos.
Não se conhecem limitações no plantel às ordens de Jokanovic para este encontro.
Onze provável: Rajkovic – Dasa, Ben Haim, Tibi, Rikan – Vermouth, Mitrovic, Alberman, Peretz, Basat – Zahavi.
No sábado, de regresso à competição, o Chelsea bateu o Norwich City em Stamford Bridge (1-0). Diz muito do momento que se vive nos Blues quando um triunfo em casa, com um golo isolado, é motivo de festejos. E de alívio, digo eu. É certo que a interrupção do campeonato inglês, para efeitos de trabalhos das seleções, parece ter sido benéfica para a equipa de José Mourinho. Qualquer pausa numa espiral negativa pode ser a quebra necessária para respirar fundo e sacudir a pressão. Diego Costa voltou aos golos. É verdade que se fartou de desperdiçar oportunidades mas isto da confiança – em si mesmos e da equipa neles – em avançados às avessas com a baliza é coisa complicada de ultrapassar. Outra excelente nota, para o Chelsea, foi a exibição de Eden Hazard. O belga, que tinha sido um dos elementos mais apagados deste período para esquecer, teve momentos de bom nível, e pode estar a voltar a ser o homem decisivo da equipa.
A filosofia de Mourinho inclina-se fortemente para a rotação de jogadores entre competições. Com uma deslocação a White Hart Lane para o próximo fim de semana o treinador bem gostaria de poder descansar alguns jogadores mas desta vez é bem capaz de haver poucas mudanças. É que o Tottenham também tem partida europeia, na quinta-feira, e pode ser contraindicado fazer alterações num coletivo que mostra sinais, ainda pouco sólidos, de melhoria. Um triunfo frente ao Maccabi carimbaria desde já a passagem do clube à fase seguinte da Liga dos Campeões, desde que o Porto não saia derrotado de Kiev. Mas mais importante ainda seria o impacto desse resultado e qualificação no espírito da equipa. Há mais a ganhar do que a perder com o levar o Chelsea na máxima força a Israel.
Courtois e Falcao são os únicos ainda a braços com questões físicas. Todos os outros estão disponíveis.
Onze Provável: Begovic – Ivanovic, Terry, Cahill, Kenedy – Ramires, Matic – Willian, Hazard, Pedro – Diego Costa.
Chelsea | 4-0 | Maccabi Tel Aviv | LC 2015/16 |
O único confronto entre os dois emblemas foi o da primeira volta deste apuramento, que o Chelsea venceu por quatro bolas a zero.