Lyon – Villarreal (Emirates Cup 2015)
Segunda e última ronda da Emirates Cup 2015. O Villarreal venceu o Wolfsburg de Hecking e Vieirinha. Pena o jogo só ter durando meia-hora, o resto foi protocolo. O Arsenal conseguiu uma goleada à antiga sobre o Lyon (6-0). Anfitriões assim espantam os convidados. A equipa francesa terá menos de vinte e quatro horas para recuperar do atropelo.
Se o primeiro encontro da Emirates Cup valeu pela primeira meia-hora, esse período no jogo entre Arsenal e Lyon foi morno. Quem diria que nos dez muntos seguintes iriamos ser brindados com um festival de quatro golos que levariam os Gunners para o balneário com uma vantagem de 4-0? As dias equipas entraram devagar, a apalpar terreno, mas logo a partir do primeiro quarto de hora o Arsenal começou a dominar, primeiro a posse de bola e depois, aos poucos, empurrando de Hubert Fournier para o seu meio-campo. Aos vinte e nove minutos começou o pesadelo do guarda-redes português, Anthony Lopes. Olivier Giroud marca de cabeça, na sequência de um livre. Praticamente no lance seguinte Coquelin tenta lançar Oxlade-Chaberlain em profundidade mas o guarda-redes sai para pontapear a bola e ainda ganha a falta. Foi o ensaio para o segundo dos ingleses, e desta vez o extremo mete a bola no fundo da baliza. O Lyon estava completamente abananado e os homens de Wenger ganharam confiança e exploraram os erros. No final foram 6-0 (Giroud, Oxlade-Chamberlain, Owobi, Ramsey, Ozil, Cazorla) mas podiam ter sido mais.
Coincidência ou não, antes do golo que abriu as comportas o Lyon ficava sem Clément Grenier. O médio caiu sozinho no relvado e saiu do relvado ao pé-coxinho. Tudo aponta para uma lesão muscular na coxa e a partir dos vinte e quatro minutos a sua posição foi ocupada por Nabil Fékir.
Onze provável: Anthony Lopes – Jallet, Bedimo, Rose, Umtiti – Gonalons, Grenier, Ferri – Nabil Kéfir, Claudio Beauvue, Lacazette.
O Submarino Amarelo entrou com o pé direito na Emirates Cup, vencendo os vencedores da última edição da DFB Pokal (2-1). No encontro que abria o torneio, frente a um Wolfsburg que não poupou os seus elementos mais talentosos, a equipa de Marcelino Toral deixou bons apontamentos, pelo menos no tempo que contou. Digo isto porque houve uma primeira parte, para ser rigorosa a primeira meia-hora, muito interessante. Basta dizer que os três golos da partida aconteceram até ao minuto dezoito. Mario Gaspar abriu o marcador para o Villarreal mas Ivan Peresic, que sabe que tem os olhos do futebol europeu em cima, não quis ficar atrás e igualou logo em seguida. Numa toada bola lá bola cá o espanhol nascido na argentina Nahuel Leiva selou o resultado final. E o jogo podia ter ficado praticamente por ali. A verdade é que estamos na pré-temporada e as duas formações têm jogadores muito jovens que gostam de jogar a um ritmo elevado, muitos corridas pela lateral. Ao fim de trinta minutos acabou o gás e mesmo as substituições, no segundo tempo não ajudaram. Foram mais uma quebra de ritmo do que a necessária injeção de pernas frescas. E depois há o pormenor de se jogar novamente no dia seguinte.
O Villarreal levou um grupo de vinte e dois jogadores para Inglaterra, um plantel com gente muito jovem e talvez por isso também muito desejosa de se mostrar. A estadia do clube espanhol na ilha britânica não se limita à participação no Emirates Cup 2015. Como o campeonato espanhol só arranca dentro de praticamente um mês, Marcelino Toral tem agendados vários jogos treino. Antes de regressar à Península Ibérica, aproveitará também para medir forças com o Derby County e Everton, este último orientado pelo espanhol Roberto Martínez. Dentro dos nomes mais conhecidos do Submarino Amarelo há alguns que não viajaram, estando ainda a recuperar de lesões de certa gravidade. O joelho é o maior foco de problemas, para o guarda-redes Sergio Asenjo, Adrian e Samuel Garcia. Mateo Musacchio sofreu uma fratura no tornozelo.
Onze Provável: Alphonse Areóla – Mario Gaspar, Eric Bailly, Victor Ruiz, Jaume Costa – Samu Castillejo, Manu Trigeros, Bruno, Nahuel Leiva – Gerard Moreno.
Não há registo histórico de confrontos.