Lucas Pouille – John Isner (Shanghai ATP)
O francês Lucas Pouille mede forças com o norte-americano John Isner na segunda ronda do Shanghai ATP, na China. O duelo está marcado para a madrugada desta quarta-feira (9).
Lucas Pouille
2019 começou da melhor forma para o francês Lucas Pouille. O tenista que atualmente ocupa a posição 22 do ranking ATP esteve em grande no Austrália Open ao alcançar as meias-finais do primeiro Grand Slam da temporada, denotando qualidade a jogar em piso duro. O percurso de Pouille terminaria às mãos de Novak Djokovic (3-0), isto depois de ter deixado para trás Kukushkin (3-0), Marterer (3-1), Popyrin (3-2), Coric (3-1) e Raonic (3-1). Até então, a participação no Austrália Open foi mesmo o grande “highlight” da temporada para Pouille que, apesar da vitória no Challenger de Bordéus (terra batida) tem protagonizado uma temporada com muitos altos e baixos.
Atentemos, portanto, na temporada do gaulês a jogar em piso duro. Em Los Cabos, no México, caiu à primeira frente a Kokkinakis (1-2). Em Monreal, não conseguiu fazer melhor diante de Milos Raonic (2-0), atleta que jogou em casa. Já em Cincinatti, Djokovic (2-0) voltaria a ser o “carrasco” de Pouille, depois de ter eliminado Kudla (2-0), Shapovalov (2-0) e Khachanov (2-1). A prestação do US Open viria, no entanto, a ser uma desilusão. Após eliminar Kohlschreiber (3-1), alemão na fase descendente da carreira, na primeira ronda, Pouille não conseguiu bater Daniel Evans (3-1).
Neste circuito asiático, Pouille comçeou por perder com Kwon Soon em Zhuhai. Já em Tóquio, capital japonesa, Pouille volotou a perder com Djoko (2-0), isto depois de ter eliminado Hurkacz (2-0) e Nishioka (2-0). Em Shanghai, na primeira ronda, “cumpriu” ao bater Li Zhe, número 231 do ranking ATP, mas não sem algum sofrimento, dado que perdeu o primeiro set to “tie break” e venceu os dois seguintes por 6-4. Ainda que se perspetivasse uma boa atuação de Li, a jogar em casa, a verdade é que Pouille não se impôs tão bem quanto se esperava. Neste momento, questões relacionadas com a habituação ao horário em solo asiático já deverão estar relativizadas.
John Isner
A temporada do “gigante” norte-americano John Isner ficou marcada por uma lesão que o deixou de fora da temporada de terra batida. Nesta “tour” em solo asiático, Isner tem dado sinais positivos e de retoma, após uma prestação no US Open que ficou aquém das expectativas, sobretudo tendo em conta que jogou perante o seu público em Flushing Meadows. Isner, um dos grandes servidores do Circuito, impôs-se a Garcia-Lopez (3-0) e Struff (3-0), mas perdeu o duelo com o croata Marin Cilic (3-1).
Após a participação no US Open, Isner integrou a “Team World” e esteve na Suíça para disputar a Laver Cup, competição em que venceu Zverev (2-1) e perdeu com Federer (2-0). Quatro dias depois da derrota às mãos do suíço, Isner chegou à China para atuar em Chengdu e, ainda em fase de adaptação, perdeu com Gerasimov (2-1).
Já em Pequim, venceu Monfils (2-1) e Evans (2-0), antes de cair às mãos de Tsitsipas (2-0). Já na ronda inaugural deste Shanghai ATP, Isner impôs-se ao talentoso De Minaur, jogador que também se sente confortável em piso duro, vencendo por dois sets (7-6, 6-4) sem resposta. O norte-americano deu ótimos sinais diante de um adversário muito motivado na sequência da conquista do torneio de Zhuhai.
Veredicto
John Isner deixou bons apontamentos no encontro frente a De Minaur, demonstrando que a recuperação da lesão que o deixou de fora durante boa parte da temporada deverá estar concluída. Por outro lado, os sinais que Pouille tem dado não dão margem para encarar este desafio com muito otimismo.