O Wanda Metropolitano encheu-se para acolher a final da Liga dos Campeões. Este ano, um duelo inglês entre Liverpool e Tottenham. Uma final muito pouco provável, sobretudo pela parte do Tottenham que não se esperava chegar tão longe, nesta competição. Até mesmo o facto de ter eliminado o Manchester City constituiu enorme surpresa. Para o Liverpool foi o repetir do percurso do ano passado, repetindo a presença na final, mas desta vez o investimento fez mesmo toda a diferença. Alisson Becker foi uma das figuras do jogo e contribuiu decisivamente para os reds manterem a vantagem marginal, dando segurança para a equipa que ainda viria a fazer o (2-0). Apesar de derrotado, o Tottenham foi um adversário que contribuiu para uma final com todos os ingredientes. Um jogo intenso, bem disputado, mas no final venceu a equipa mais habituada a estas andanças. Parabéns ao Liverpool.
A maior experiência do Liverpool foi determinante para o resultado final
Quando olhamos a equipa do Liverpool, é impossível ficarmos indiferentes à qualidade do seu trio de ataque. Mané, Firmino e Salah trazem, por si só, expectativas elevadas para qualquer adepto do futebol. Quando do outro lado víamos Eriksen, Son e o regressado Harry Kane, mais motivos havia para esperarmos um jogo mais espectacular. Mas, a responsabilidade falou mais alto e o lado pragmático, de ambas equipas sobrepôs-se à espectacularidade que se antevia.
O Tottenham começou praticamente a perder, uma vez que aos 2 minutos já o árbitro Damir Skomina assinalava uma grande penalidade a favor dos reds. Salah assumiu a responsabilidade e não vacilou, adiantando a equipa de Jurgen Klopp no marcador. O Tottenham tentou reagir, mas sem nunca arriscar muito, até porque do outro lado estava uma equipa de “respeito” que poderia fazer o 2º golo, a qualquer momento, aproveitando um possível desequilíbrio na formação dos spurs. O jogo manteve-se nessa toada, com o Tottenham a tentar, mesmo que de forma tímida, e mesmo sem ocasiões de golo flagrantes, a verdade é que quando criava mais perigo encontrou sempre um grande guardião – Alisson Becker. Apesar do brasileiro não fazer intervenções de grande espectacularidade, a verdade é que os eu posicionamento (irrepreensível) e a serenidade com que actuou, inspirou decisivamente a sua equipa, conferindo grande segurança e tranquilidade ao sector defensivo.
Os reds iriam “matar” as esperanças do Tottenham ao minuto 87, com o golo de Origi. Os reds souberam esperar o momento certo para resolver o jogo, e além da soberba exibição de Alisson, o factor experiência foi determinante para apurar o novo campeão europeu. Depois de um jejum de 14 anos, o Liverpool voltou a sagrar-se campeão europeu, para delírio dos seus fervorosos adeptos. Para o Tottenham foi quase um conto de fadas. O 4º lugar na Premier League acabou por permitir atingir os objectivos mínimos que passava por assegurar o acesso à Liga dos Campeões. Os spurs já estiveram, em outras épocas, a lutar pelo título, mas desde cedo se percebeu que este ano não seria assim, Naturalmente que poderiam chegar ao 3º lugar, mas era praticamente impossível ir mais além. E neste jogo notou-se, mais uma vez essa diferença de patamar, entre a equipa de Jurgen Klopp e a de Pochettino.
De recordar que os spurs perderam os três embates com o Liverpool, na presente época. No Estádio do Wembley, casa emprestada do Tottenham, os spurs perderam (1-2). Em Liverpool verificou-se o mesmo resultado, e este foi o único jogo em que os spurs perderam por maior diferença. Não há muito mais a acrescentar, venceu a equipa mais madura, mais preparada e aquela que já tinha mostrado estar em outro patamar, mesmo na Premier League.
Boas Apostas!