Khimki Moscow Region – Herbalife Gran Canaria (Eurocup – Final)
Com o título praticamente entregue, depois de uma inequívoca vitória do Khimki Moscow Region por 91-66 nas Ilhas Canárias, a segunda mão da Eurocup perdeu algum do seu interesse. No entanto, vergados à diferença de pontos, os jogadores do Herbalife Gran Canaria viajam até à Rússia com a obrigação moral de mostrar um nível mais coincidente com aquilo que foi durante toda a competição, mesmo que o título esteja demasiado longe.
Foi um quarto período trágico para o Herbalife Gran Canaria o que permitiu ao Khimki Moscow Region sair de Espanha com uma mão e meia na Eurocup. Mas o que aconteceu à equipa espanhola? A verdade é que durante a maior parte do jogo a equipa do Gran Canaria esteve no jogo, equilibrada e capaz de responder à superioridade do Khimki. Tendo chegado ao intervalo a perder por oito pontos, o Gran Canaria conseguiu recuperar no terceiro período e pensava-se que o jogo poderia seguir assim, nessa linha de equilíbrio, até ao final, mantendo-se enorme expetativa para a segunda partida. Ora, nada mais errado. O que correu mal? O Gran Canaria quis ganhar e, vergado ao seu azar, acabou por permitir um final de encontro totalmente louco a favor dos russos, que saíram desta “primeira parte” com uma vantagem de 25 pontos, o que parece praticamente inalcançável de recuperar.
Para o jogo desta quarta-feira, o Khimki Moscow Region terá como preocupação fundamental gerir a vantagem alcançada. Paul Davis, Petteri Koponen e Egor Vyaltsev foram os jogadores com mais pontos na primeira mão, tendo ainda em Tyrese Rice o líder habitual, o que acaba por demarcar o campo daquilo que se espera ver do conjunto russo. Mesmo não utilizando Marko Popovic, pressentiu-se desde cedo a superioridade de uma equipa que só um autêntico desastre poderia, neste momento, impedir de vencer a Eurocup e avançar para a próxima edição da Euroleague. Perante o seu público, sentir-se-á, também, uma das grandes armas do Khimki, que parece conseguir ser ainda mais forte quando joga em casa, não se permitindo qualquer escorregadela no seu percurso.
Já o Herbalife Gran Canaria tem uma pressão adicional de marcar esta final europeia com um bom resultado. Os próprios jogadores assumem não querer sair de cena sem somar, pelo menos, uma vitória, demonstrando aquilo que foram durante grande parte da temporada. Kyle Kuric e Eulis Baez foram os dois jogadores que não sofreram com o impacto de jogar uma final, mantendo a cabeça fria, mas, também eles, incapazes de segurar o resultado naquele último e fatídico período. Na Rússia, espera-se muito mais de todo o grupo, que conseguiu atingir este momento com apenas uma derrota e não quererá somar uma terceira, agora, na final.
O favoritismo para vencer a prova está do lado do Khimki Moscow Region, mas o contexto aponta para que o Herbalife Gran Canaria possa assegurar uma vitória neste jogo, mesmo não recuperando da diferença de pontos para o seu adversário.
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