Khimki Moscow Region – Banvit Bandirma (Eurocup)
Depois de uma vitória curtíssima na Turquia para o Banvit Bandirma, 83-82, o jogo da segunda mão, que se realiza na Rússia, será seguido com enorme interesse por todos aqueles que têm o basquetebol como uma das suas modalidades de eleição. A Eurocup habituou-nos ao melhor basquetebol – sendo certo que não possui o glamour da Euroleague, onde continuam a brilhar os maiores nomes do basquetebol europeu, acabamos por ter partidas muito disputadas, com vários jogadores que, logicamente, acabarão por encontrar o seu lugar entre os melhores. Como a diferença de um ponto, no basquetebol, não significa praticamente nada, quando ainda faltam 40 minutos para jogar, será de esperar um encontro com todos os condimentos para ser um jogo inesquecível.
O Khimki Moscow Region é, sem espaço para dúvidas, uma das equipas mais fortes da Eurocup. Comprovou-o durante a primeira fase de grupos, quando venceu oito partidas contra, apenas, duas derrotas, sofridas nas deslocações aos pavilhões do Besiktas e do Zenit São Petersburgo, seguiu-se nova fase de domínio no grupo do Last 32, apenas cedendo na deslocação a Itália, para defrontar o Fox Town Cantu e não cedeu nas eliminatórias perante o Zenit São Petersburgo (mais uma vez) e Valencia Basket. A derrota no pavilhão do Banvit Bandirma pode demonstrar alguma incapacidade para vencer na Turquia, mas o facto de ter perdido apenas por um ponto realça a positividade da exibição dos russos. Tyrese Rice elevou, uma vez mais, o nível da sua equipa, tendo bons pares em James Augustine, Petteri Koponen e Paul Davis. No fundo, business as usual, para uma equipa que conta com imensas opções e que estará mais próxima do nível da Euroleague, do que propriamente do nível médio da Eurocup. Em sua casa, tem a obrigação de vencer este encontro por dois ou mais pontos, não podendo ceder à pressão que, naturalmente, o seu adversário irá exercer.
O Banvit Bandirma tem feito a sua caminhada na Eurocup à custa de uma raça que é típica das equipas turcas de segunda linha que costumam surgir nesta competição, tantas vezes diferentes das aparentemente acomodadas grandes equipas, do mesmo país, que disputam a Euroleague quase como uma obrigação não desejada. Na primeira fase de grupos, o Banvit venceu seis jogos e perdeu quatro, seguindo-se o Grupo do Last 32 com quatro vitórias e duas derrotas. Desde que entrámos nas eliminatórias, o Banvit Bandirma não mais conseguiu vencer fora de casa, perdendo fora com o Virtus Roma e o Paris Levallois, o que, depois de ter vencido por apenas um ponto de diferença, revelará as naturais dificuldades que sentirá o conjunto turco. Na partida da primeira mão, Earl Rowland revelou-se como o jogador mais decisivo do conjunto do Banvit, tendo em Chuck Davis, Sammy Mejia e Can Maxim Mutaf outros nomes que muito deram para alcançar a vitória. Jimmy Baron, que tem tido pouco tempo de utilização, poderá ser uma espécie de cavalo de Tróia, caso a seja chamado a jogo na Rússia.
Só há registo de uma única partida entre estas duas equipas, o já referido jogo da primeira mão.
Favoritismo para o Khimki, pelo seu historial e pelo talento disponível no plantel, com o Banvit Bandirma a sair “prejudicado” por não ter jogado esta segunda parte perante o seu público.
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