E vão sete. A Juventus de Allegri voltou a fazer história e, depois do inédito “hexa”, celebrou-se o “hepta”. Roma foi o epicentro dos festejos da “Vecchia Signora” pela segunda vez no espaço de uma semana.
Cerca de quatro dias depois de ter conquistado da Taça de Itália em pleno Olímpico de Roma ao golear o AC Milan (4-0) no jogo decisivo, a Juventus voltou a ser feliz na capital italiana. Ciente de que precisava apenas de um ponto para celebrar o título a uma jornada do fim, a Juve empatou sem golos frente à AS Roma.
O filme do scudetto
O Nápoles foi o principal candidato a interromper a hegemonia juventina. A equipa liderada por Maurizio Sarri liderou a competição durante várias rondas e, mesmo quando permitiu que a “Vecchia Signora” ascendesse ao primeiro posto, manteve-se na luta, encetando uma pressão constante. A vitória em Turim por uma bola a zero, na jornada 34, foi celebrada como se de um título se tratasse: o Nápoles estava a apenas um ponto da Juve, próximo de conquistar o terceiro scudetto da sua história, o primeiro após a era de Diego Armando Maradona. No entanto, o dissabor que definira a temporada surgiu logo na jornada seguinte: Koulibaly, herói em Turim ao marcar o golo da vitória, foi expulso na visita a Florença para enfrentar a Fiorentina logo nos instantes iniciais e a formação napolitana regressou a casa derrotada por três bolas a zero, permitindo à Juve aumentar a vantagem para não mais parar. Esse momento, aliado à incrível vitória da Juventus diante do Inter em Milão, na jornada seguinte, foram decisivos para as contas finais desta Série A.
A Juve soube manter a base das últimas temporadas e as saídas que ocorreram, sobretudo por se tratarem de jogadores em “fim de ciclo”, foram devidamente compensadas. Buffon continuou a liderar a armada “bianconera” e a experiência da equipa foi decisiva nesta reta final do campeonato. Se vencer na derradeira jornada da Série A, a “Vecchia Signora” chegará aos 95 minutos. Neste momento, com 92 pontos, já superou o regsito da temporada anterior (91), apresentando números melhores tanto em termos de golos marcados (83 contra 77) como de tentos sofridos (23 contra 27).
O sonho milionário
A hegemonia interna está mais do que consolidada e, dadas as circunstâncias, é normal conferir a ambição da direção do clube no que diz respeito ao sucesso na Liga dos Campeões. A Juve, emblema com maior número de finais da Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões perdidas (7), ficou-se pelas meias-finais do torneio na atual temporada, caindo às mãos do Real Madrid na famosa eliminatória decidida graças a uma grande penalidade cometida por Benatia já em cima da hora, no Bernabéu.
Boas Apostas!