Na frente, a história das últimas seis jornadas repetiu-se. Nápoles e Juventus venceram os seus compromissos e permanecem separados por apenas um ponto. A série negativa que o Inter atravessa já vai em nove jogos e a da AS Roma em sete. O AC Milan venceu pela terceira vez consecutiva na receção à Lazio.
Privada dos serviços de “Gigi” Buffon e Paulo Dybala, a Juventus não vacilou na visita ao MarcAntonio Bentegodi e bateu o Chievo Verona por duas bolas a zero. A hexacampeã em título foi superior durante praticamente toda a partida, domínio que se intensificou a partir do minuto 37, altura em que o belga Samuel Bastien foi expulso por acumulação de amarelos. No entanto, o primeiro golo juventino só surgiria numa altura em que o Chievo já se encontrava reduzido a nove unidades, dado que Fabrizio Cacciatore também recebeu ordem de expulsão por volta da hora de jogo.
A superioridade da Juventus era inquestionável e o surgimento do primeiro golo parecia não ser mais que uma questão de tempo. Aos 67 minutos do desafio, o alemão Sami Khedira abriu o ativo, colocando o marcador de acordo com aquilo que se estava a passar dentro das quatro linhas. Gonzalo Higuaín, a dois minutos do fim, fechou as contas numa partida de sentido único.
O Nápoles não se livrou de passar por um pequeno susto, mas a tarde no San Paolo terminou com a equipa local a reassumir a liderança da tabela classificativa a título isolado.
Rodrigo Palacio acalmou o “caldeirão” napolitano logo no primeiro minuto de jogo ao cabecear para o golo do Bologna, mas a vantagem foi sol de pouca dura para a formação visitante. Volvidos quatro minutos, Ibrahima Mbaye não foi feliz e colocou a bola na baliza à guarda de Antonio Mirante. Estava dado o mote para a recuperação do Nápoles, equipa dominadora a jogar em casa que rapidamente chegou à vantagem: estavam decorridos 37 minutos quando Callejón foi travado no interior da área do Bologna e, chamado a bater, Dries Mertens não desperdiçou a oportunidade. O internaconal belga que tinha colocado um ponto final na “seca de golos” na última jornada, frente à Atalanta, ainda “bisou” por volta do minuto 60 e estabeleceu o resultado final, permitindo aos napolitanos seguirem na frente da prova.
Inter horribilis
Mais um jogo, mais um resultado negativo para o Inter de Luciano Spalletti. A equipa milanesa tarda em superar o pior ciclo de resultados da temporada e este domingo chegou ao nono desafio sem ganhar. No Paolo Mazza, casa do antepenúltimo e estreante SPAL 2013, o Inter parecia estar a cumprir os serviços mínimos: apesar da exibição pouco inspirada, vencia por uma bola a zero desde os 48 minutos graças a um auto golo de Francesco Vicari após cruzamento de João Cancelo. Em cima do minuto 90, a história vivida no Artemio Franchi diante da Fiorentina, há duas jornadas atrás, repetiu-se: a equipa “nerazzurra” sofreu o golo do empate, marcou Alberto Paloschi.
Em termos práticos, a derrota poderia ter assumido consequências mais graves, não fossem os deslizes dos rivais. A Lazio, terceira colocada da tabela com dois pontos de vantagem em relação ao Inter, perdeu em San Siro frente ao AC Milan de Gattuso num jogo que fica marcado por um golo polémico de Patrick Cutrone – a equipa “rossonera” conquistou a terceira vitória consecutiva.
Quatro dias depois de se terem defrontado em Génova para acertar calendário, AS Roma e Sampdoria voltaram a medir forças. No estádio Olímpico da capital, a Roma com Alisson e Juan Jesus sabia que uma vitória permitiria alcançar o Inter na classificação, mas acabou por somar o sétimo encontro consecutivo sem vencer, sucumbindo a dez minutos do apito final graças a um golo do colombiano Duván Zapata que definiu o desafio. Vida difícil para Eusebio Di Francesco.
Boas Apostas!